Medíocre Olhar
Que pobre esse teu conceito de bem, essa tua definição de bom! Que vago teu senso de moral e prioridades. Fujo de vergonha ante essas pústulas do teu caráter e do modo como vês a vida.
Não querendo ser grosseiro, entretanto, impossibilitado de furtar-me ao comentário acerca de tua mesquinhez e futilidade, vejo teu exemplo como escória e esse é um dos meus maiores medos, pois, nem sempre quem observa tem discernimento suficiente para distinguir o que é certo daquilo que praticas.
Não costumo aconselhar pessoas como você, mas, para não te deixar esmurrando facas cegas, lembra-te que estereótipos nem sempre refletem o que se guarda no íntimo, como sepulturas ornamentadas, que por mais belas que sejam, só retêm podridão.
Recomendo ainda que não desprezes os que antes, em teus momentos de desabo, te estenderam cordialmente a mão. Agora, que te consideras infinitamente melhor que eles, por conta de um novo patamar que atingiste (que convenhamos, não passa do primeiro degrau de uma longa subida que sabe-se lá se concluirás), tenta reconhecê-los, e não humilhá-los. Continuas perdendo assim, ou não ouviste falar da “Lei da Semeadura”?
Agora, sob o sol, como uma fruta podre, enterrada e esquecida, permaneças e não mais me alfinetes, por favor.
Agradecido.