O Dedo de Deus.
O Dedo de Deus.
Sinésio era um menino mirradinho, quando nasceu uma tia disse:
-Este não vinga.
Talvez pela pobreza da mãe, que não fez um pré natal ou porque já estava marcado para sofrer.
Sua infância pobre, seu pulmão fraco, várias vezes foi levado ao hospital mais para obter um atestado de óbito, mas milagrosamente se restabelecia e voltava para casa.
O pai e as tias tratavam-no com desdém e era seguido pelos irmãos, só a mãe tísica também o tratava com carinho.
Carinho que pouco durou a assistência a levou embora e ela não retornou.
Na pobreza, a promiscuidade impera e uma tia sua assumiu a casa como nova esposa, embora que o pai desse um repasso em todas as mulheres da família.
Seu pai além de reprodutor, também era pistoleiro, fazendo alguns serviçinhos aqui e ali.
Como o serviço exigia, tinha um estoque de armas.
Como Sinésio não podia trabalhar, tinha a missão de cuidar das armas, fazendo sua manutenção.
Aprendeu rápido, tornando-se especialista.
Diferente dos irmãos baixos e fortes era magrinho e fraco.
Sua especialização se estendia a explosivos, em geral, armas brancas que arremessava como um índio, e atirava como um soldado.
Era o subchefe da família e comia as sobras do pai a quem idolatrava.
Como respeito e moral não existissem na casa.
A família tinha dois maridos e nove mulheres, o resto era empregado para serviço braçal.
Embora tísico, era fumante e seu desempenho era melhor que o pai, a ponto de começar ele a cumprir os contratos, e o pai passou a ser ajudante.
A situação se reverteu e o pai passou a admirá-lo sendo depois proibido de molestar suas mulheres.
Todas o adoravam por seu desempenho sexual e os clientes por ele dar as opções que eram: morte matada ou morrida.
Às vezes até, se confundia porque ele tanto matava a tiro, faca, ou com explosão, pois fazia também artefatos.
Sua tia que era esposa de seu pai com o falecimento da mãe reclamou um tratamento melhor ao pai, por parte dele.
Em represália, ele que já era um desequilibrado, fez com que a segurassem enquanto a sodomizava, depois matou ela e o pai na frente do resto da família.
Como havia a possibilidade de vingança ele foi diminuindo o numero de irmãos.
Quando perceberam qual seria seu final, fugiram com destino ignorado.
O dinheiro entrava fácil.
Sua casa reformada virou um quartel, fez um laboratório onde desenvolvia apetrechos de morte.
Trabalhava para coronéis e políticos sendo fiel aos contratos, porém se o pagamento falhasse todos da família pagariam.
Nesta época já se falava no “dedo de deus”.
Sinésio respeitado por todos.
Quem soubesse que estava na lista dele, é tinha lista de espera se suicidava, para sofrer menos, mesmo assim a morte era cobrada.
Aliás, havia uma pressa em quitar a dívida, pagá-lo como nunca, nem santo recebia tratamento igual.
Suas mulheres não brigavam, pois o sultanato harém sabe lá era administrado com mão de ferro.
A chefia das mulheres às vezes era trocada.
A destituída corria enorme risco e geralmente fugia, quando perguntada pelo “dedo de deus”, ficavam mudas.
Seu endereço era conhecido, porém nunca houve batida policial, nem qualquer tipo de reclamação sobre sua pessoa.
Tinha acesso livre às delegacias, prefeituras como funcionário fosse, inclusive era assessor, só não se sabe de que nem de quem, mas tinha até salário.
Certo dentista, numa cidade próxima desagradou o prefeito.
O contrato foi pago
à dedo de deus.
À noite a casa do cirurgião foi invadida e ele morto enquanto dormia.
Sua esposa foi tirada da cama e lavada para o QG. Como era muito bonita ganhou a atenção de dedo de deus, as outras não gostaram, mas pouca coisa podia ser feito.
Curiosamente a mocinha, esposa do dentista se comportava como as demais, dócil e obediente.
A diferença entre elas era latente e o dedo de deus, em sua preferência deixou de trotá-las como concubinas, virando só empregadas.
No sultanato, ou harém a composição era tias, sobrinha se sem confirmação parece que até filha, servia ao poderoso.
Tudo era permitido no abuso sexual, pedofilia, incesto, mas dedo de deus, não sabia que não era permitida a traição.
Enquanto ele ficava com qualquer uma, não que as outras gostassem, mas se conformavam.
Com a nova namorada não aconteceu.
Último dia dele na terra.
Tinha feito um grande serviço, seus cofres não comportavam mais tanto dinheiro, parecia um banco.
Para comemorar pegou a nova curcumbina e foi deitar.
Depois de exausto adormeceu, ela também.
De repente, facas, punhais, pedaços de ferro, tudo foi usado, os corpos ficaram despedaçados.
Unidos pelo ódio e ciúmes, crianças, mocinhas e senhoras, davam vazão ao instinto assassino latente em toda família.
Os filhos do incesto, família maldita outros nomes foram usados para taxar a família de Sinésio “O dedo de deus”.
Esta historia foi contada por repentista e públicada em cordel.
Eu assisti a tudo,.. mas não sou parente e nem sei nadica de nada.
OripêMachado
O Dedo de Deus.
Sinésio era um menino mirradinho, quando nasceu uma tia disse:
-Este não vinga.
Talvez pela pobreza da mãe, que não fez um pré natal ou porque já estava marcado para sofrer.
Sua infância pobre, seu pulmão fraco, várias vezes foi levado ao hospital mais para obter um atestado de óbito, mas milagrosamente se restabelecia e voltava para casa.
O pai e as tias tratavam-no com desdém e era seguido pelos irmãos, só a mãe tísica também o tratava com carinho.
Carinho que pouco durou a assistência a levou embora e ela não retornou.
Na pobreza, a promiscuidade impera e uma tia sua assumiu a casa como nova esposa, embora que o pai desse um repasso em todas as mulheres da família.
Seu pai além de reprodutor, também era pistoleiro, fazendo alguns serviçinhos aqui e ali.
Como o serviço exigia, tinha um estoque de armas.
Como Sinésio não podia trabalhar, tinha a missão de cuidar das armas, fazendo sua manutenção.
Aprendeu rápido, tornando-se especialista.
Diferente dos irmãos baixos e fortes era magrinho e fraco.
Sua especialização se estendia a explosivos, em geral, armas brancas que arremessava como um índio, e atirava como um soldado.
Era o subchefe da família e comia as sobras do pai a quem idolatrava.
Como respeito e moral não existissem na casa.
A família tinha dois maridos e nove mulheres, o resto era empregado para serviço braçal.
Embora tísico, era fumante e seu desempenho era melhor que o pai, a ponto de começar ele a cumprir os contratos, e o pai passou a ser ajudante.
A situação se reverteu e o pai passou a admirá-lo sendo depois proibido de molestar suas mulheres.
Todas o adoravam por seu desempenho sexual e os clientes por ele dar as opções que eram: morte matada ou morrida.
Às vezes até, se confundia porque ele tanto matava a tiro, faca, ou com explosão, pois fazia também artefatos.
Sua tia que era esposa de seu pai com o falecimento da mãe reclamou um tratamento melhor ao pai, por parte dele.
Em represália, ele que já era um desequilibrado, fez com que a segurassem enquanto a sodomizava, depois matou ela e o pai na frente do resto da família.
Como havia a possibilidade de vingança ele foi diminuindo o numero de irmãos.
Quando perceberam qual seria seu final, fugiram com destino ignorado.
O dinheiro entrava fácil.
Sua casa reformada virou um quartel, fez um laboratório onde desenvolvia apetrechos de morte.
Trabalhava para coronéis e políticos sendo fiel aos contratos, porém se o pagamento falhasse todos da família pagariam.
Nesta época já se falava no “dedo de deus”.
Sinésio respeitado por todos.
Quem soubesse que estava na lista dele, é tinha lista de espera se suicidava, para sofrer menos, mesmo assim a morte era cobrada.
Aliás, havia uma pressa em quitar a dívida, pagá-lo como nunca, nem santo recebia tratamento igual.
Suas mulheres não brigavam, pois o sultanato harém sabe lá era administrado com mão de ferro.
A chefia das mulheres às vezes era trocada.
A destituída corria enorme risco e geralmente fugia, quando perguntada pelo “dedo de deus”, ficavam mudas.
Seu endereço era conhecido, porém nunca houve batida policial, nem qualquer tipo de reclamação sobre sua pessoa.
Tinha acesso livre às delegacias, prefeituras como funcionário fosse, inclusive era assessor, só não se sabe de que nem de quem, mas tinha até salário.
Certo dentista, numa cidade próxima desagradou o prefeito.
O contrato foi pago
à dedo de deus.
À noite a casa do cirurgião foi invadida e ele morto enquanto dormia.
Sua esposa foi tirada da cama e lavada para o QG. Como era muito bonita ganhou a atenção de dedo de deus, as outras não gostaram, mas pouca coisa podia ser feito.
Curiosamente a mocinha, esposa do dentista se comportava como as demais, dócil e obediente.
A diferença entre elas era latente e o dedo de deus, em sua preferência deixou de trotá-las como concubinas, virando só empregadas.
No sultanato, ou harém a composição era tias, sobrinha se sem confirmação parece que até filha, servia ao poderoso.
Tudo era permitido no abuso sexual, pedofilia, incesto, mas dedo de deus, não sabia que não era permitida a traição.
Enquanto ele ficava com qualquer uma, não que as outras gostassem, mas se conformavam.
Com a nova namorada não aconteceu.
Último dia dele na terra.
Tinha feito um grande serviço, seus cofres não comportavam mais tanto dinheiro, parecia um banco.
Para comemorar pegou a nova curcumbina e foi deitar.
Depois de exausto adormeceu, ela também.
De repente, facas, punhais, pedaços de ferro, tudo foi usado, os corpos ficaram despedaçados.
Unidos pelo ódio e ciúmes, crianças, mocinhas e senhoras, davam vazão ao instinto assassino latente em toda família.
Os filhos do incesto, família maldita outros nomes foram usados para taxar a família de Sinésio “O dedo de deus”.
Esta historia foi contada por repentista e públicada em cordel.
Eu assisti a tudo,.. mas não sou parente e nem sei nadica de nada.
OripêMachado