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Meu cérebro esta sofrendo de agonia de não fazer nada, hoje é uma tarde de domingo e como não tenho nada realmente importante para fazer fico agoniado, querendo fazer alguma coisa ao passo que ao tentar fazer algo me ataco com uma grande crise de não fazer nada, me sinto cansado e desmotivado a fazer algo realmente significativo, me pergunto então o que diabos eu quero o fazer nada de algo.

Dizem que é necessário e vital para o bom funcionamento do nosso cérebro uma dose ócio, que nas rotinas agitadas que temos atualmente não temos tempo para simplesmente parar e descansar, realmente desplugar, não ligar a TV, o radio, o computador, o celular onde eu moro há momentos no final de semana que é quase impossível desligar qualquer aparelho, porque a invasão que vem de fora é tão cruel que você liga para se desconectar do barulho alheio, particularmente eu sou um fã do silencio, por demônios internos que teimam em martelar a janela da minha mente que sempre está aberta a sugestões nem sempre sou fã do escuro, mas o silencio, eu preciso confessar que passaria dias sem dizer uma palavra e muito bem com isso, algumas das melhores ideias surgem no meio do silencio ou daquele lance que você pode ter de falar consigo, em algumas outras coisas eu gosto de pensar nos detalhes, de observar e ver mais de uma vez, de olhar cada detalhe com grande necessidade de observar e não deixar nenhum erro passar, buscar algo mais próximo da perfeição, mas se você ou qualquer um observar os meus rabiscos, poderá notar que todos, são rascunhos terminados, ainda que com o passar do tempo eu volte para ler e vejo os erros, gosto de certa forma de mantê-los, porque na maioria das vezes o que deixo contar é o sentimento e a reflexão de fazer algo, simplesmente criar e deixar fluir (parece até um artista falando) não que eu seja um artista, mas quando brinco de escrever e criar, seja uma poesia, uma crônica ou um pensamento não busco a perfeição em meio a organização, busco o sentimento em meio ao kaos.