UMA FADA É UMA FADA, ORA!

Uma Fada é uma Fada, ora!

Não sei se foi esta a explicação que recebeu quando perguntou o que era uma Fada.

Por falar nisso, tem uma coisa interessante também com relação às Fadas.

Sempre me disseram que Fada, era coisa só de menina, que acreditavam em contos de Fadas. Mas, e para nós meninos, sobrava o que? No que acreditar ou com o que sonhar? Mesmo sem confessar, acabava-se sonhando com as Fadas das meninas. Isto quando não se transformava a coleguinha de escola ou filha dos vizinhos, em nosso sonho de Fada. Mas como nós meninos, não podíamos acreditar em Fadas... Às vezes estes sonhos acabavam morrendo, ou até mesmo se perdendo no pó mágico do tempo.

Uma Fada é uma Fada, ora!

Mas é como realmente uma Fada? Loira, morena, alta, baixa, gorda, magra.

Feia, bonita. Feia não, porque não caberia a uma Fada ser feia. Então, só pode ser bonita. Mais. Deve ser linda!

Mas e a nossa Fada de primeiro amor? Faz tanto tempo, não? Os homens tem a mania de dizer que tem a memória curta para estas coisas. Pois sim! Aposto que agora algum está lembrando sua Fada de infância ou juventude.

E o mais cômico é que, mesmo depois de adultos, continuam procurando sua Fada Paixão. E não assumem!

Outra coisa!

De onde vem aquele pozinho brilhante que as Fadas usam para encantar a todos?

Nem todos o veem, mas elas sabem que funciona, e como também sabem usá-lo na hora certa! Dizem até que quando uma Fada joga aquele pozinho na gente, é para sempre! Será?

Bom. De qualquer maneira, posso ainda hoje tomar um belo banho de chuva.

A minha Fada Esperança, vai me acompanhar.

A chuva poderá sim lavar todos meus medos, mas tenho certeza que minha Fada não deixará que afogue meus sonhos.

Ora! Porque uma Fada, é uma Fada!

Antonio Jorge Rettenmaier, Cronista, Escritor e Palestrante. Esta crônica está em mais de noventa jornais impressos e eletrônicos no Brasil e exterior. Contatos, ajrs010@gmail.com