"PODEM ROUBAR QUE TUDO VIRA EM PIZZA[...]"
"PODEM ROUBAR QUE TUDO VIRA EM PIZZA..."
PODEM ROUBAR QUE TUDO VIRA EM PIZZA
“Não adianta pensar que tem lutado inutilmente e que o melhor é protestar, reclamar, abrir a boca no mundo para que os benefícios apareçam. Coragem! Se você reforçar o pensamento, ter novas ideias, novo alento e mais otimismo, os benefícios apareceram, sem risco de falhar”. (Lourival Lopes).
Na crosta terrestre qualquer chefe de família, consciencioso e reto, não deseja os filhos em constante movimentação de ofertas inúteis, no propósito de arrefecer-lhe a vigilância afetuosa. Se tais iniciativas não agradam aos progenitores humanos, caprichosos e falíveis, como atribuir semelhante falha ao Todo Misericordioso, no pressuposto de conquistar a benemerência celeste? É indispensável trabalhar contra o criminoso engano. Baseado nas belas palavras de Emmanuel, queremos ressaltar as particularidades negativas que integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) vem tentando incutir na mente dos mais incautos, nos levando a acreditar que se trata de uma brincadeira sem graça, pois aqueles que enricaram a custa do “mensalão” são tão criminosos, quanto os reles meliantes que roubam, furtam e sequestram nas grandes capitais brasileiras.
A benemerência celeste só alcançará os justos, os injustos trilharão o caminho árduo e penoso da solidão celestial. A felicidade real somente é possível no lar cristão do mundo, quando os seus componentes cumprem as obrigações que lhes competem, ainda mesmo ao preço de heroicas decisões. O escrito nas entrelinhas dessa matéria não se aplica a Ricardo Lewandowski, pois afirma que o famigerado mensalão era só caixa eleitoral. Se a premissa fosse verdadeira, os integrantes desse imbróglio afanador estariam já dispensados de todos os processos jurídicos em que respondem. Mesma tese defendida por Lula e pelo PT pode chegar ao STF com o relatório do ministro Ricardo Lewandowski. Assim, José Dirceu estaria livre do crime de formação de quadrilha. Pode Freud? Já pensaram toda essa corja de contraventores, formadores de quadrilha, lavadores de dinheiro, fichas sujas livres? Seria um estímulo a que todo cidadão brasileiro agisse da mesma forma, visto que a conclusão a que devemos chegar é que os representantes do povo podem roubar desviar milhões dos cofres públicos, enriquecer ilicitamente que jamais serão punidos, pois desviar dinheiro ilegalmente nesse País tem outra sinonímia, Caixa Eleitoral. (Grifo nosso).
Apesar de algumas decisões esdrúxulas ainda acreditamos no STF, principalmente num cidadão de nome Joaquim Barbosa relator do processo. Esse ministro provou por (a)mais (b), que é honesto até debaixo d’água. Nossa confiança e, esperança está em suas mãos e, que os outros ministros sigam o exemplo do fenomenal Joaquim Barbosa. Segundo nos informa a jornalista Izabelle Torres da Revista (“Isto É’”.), no julgamento de 2007, Lewandowski foi o único a reclamar da insistência da acusação em dizer que os réus formavam uma quadrilha. Na época, ele ainda alegou que não existiam provas para enquadrar o ex-ministro José Dirceu e o ex-deputado José Genoíno nesse crime, tampouco para afirmar que Dirceu era o chefe do grupo.
Para ser integrante de uma quadrilha não é preciso sair atirando em todo mundo para alcançar o seu objetivo, como fazem os assaltantes de banco. Os mensaleiros usaram outro “Modus Operandi”, entretanto o crime é o mesmo. Por coincidência, o mesmo argumento usado pela defesa do ex-ministro no ano de 2011 nas alegações finais apresentadas ao STF, quando analisou a denúncia, Lewandowski também disse acreditar que o então procurador Antonio Fernando de Souza havia imputado ao próprio Dirceu, assim como Genoíno, Delúbio Soares, Sílvio Pereira e Rogério Tolentino, acusações de peculato sem descrever detalhes sobre como o crime fora cometido. Será que só os fracos e oprimidos devem ser julgados e colocar seus costados na cadeia? O relatório dele será mais um contraponto ao voto de Joaquim Barbosa. O certo é que o ministro Lewandowski deve repetir argumentos apresentados em 2011, quando o STF apreciou a denúncia. A confirmação do julgamento para o dia 2 de agosto garante a participação do ministro Cesar Peluso. Nos bastidores, ele reclama das pressões e da tentativa de interferência no seu trabalho. Tem ido além de suas críticas. Acusa Ayres Britto e outros três ministros defensores da celeridade do processo de dar tratamento diferenciado ao caso para atender à opinião pública e aos interesses da imprensa, lamenta Lewandowski.
A opinião pública não pode ser descartada e nem a imprensa pode ficar alheia aos acontecimentos que abalaram a política brasileira. Será que o ministro em alusão quando for julgar Carlinhos Cachoeira agirá da mesma forma? Queríamos saber. A mídia em alusão publica as reflexões de Lewandowski ao receber a denúncia. “O Ministério Público falhou ao misturar expressões como organização criminosa e formação de quadrilha, sem especificar fatos capazes de descrever a inclusão de cada um dos acusados, especialmente de José Dirceu, em uma suposta quadrilha” “As acusações de peculato imputadas a José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares, Sílvio Pereira e Rogério Tolentino foram genéricas e impediram o direito de defesa”. Será? “As acusações contra o diretor do Banco Rural, Vinícius Samarane, desconsideram que ele era apenas um funcionário da instituição, usando o termo genérico de “dirigente”“.
”O Ministério Público acusou Sílvio Pereira de corrupção ativa em uma nota de rodapé sem detalhar como foram cometidos os crimes.” “A acusação narrou os mesmo fatos contra José Genoíno para descrever o crime de formação de quadrilha e corrupção ativa”. Achamos que o ministro Lewandowski votará pela santidade dos acusados, pois em todas as informações prestadas por ele, os acusados não estão no rol em que os demais integrantes do STF enquadram. Examinando bem os pormenores do processo judicial em que estão envolvidos os grandes mensaleiros, achamos que os mesmos participaram de irregularidades e a Polícia Federal fez um belo trabalho para enquadrar todos como perigosos para a nação brasileira. Se os citados forem absolvidos pelo Supremo Tribunal Federal nós que fazemos parte da sociedade brasileira iremos acreditar em quem?
Temos que dar um voto de confiança aos que irão julgar os perigosos mensaleiros. Dinheiro público é coisa séria e merece responsabilidade e transparência para quem lida com a arrecadação da nação. Por ser um País emergente e em desenvolvimento a política brasileira deveria usar outros parâmetros em prol do povo brasileiro. Os criminosos financeiros devem ser punidos e além do mais ressarcir o que subtraíram da nação. Se isso não acontecer estaremos perdidos e desconfiados para sempre, pois a primeira cacetada já levamos como aprovação pelo Superior Tribunal Eleitoral da candidatura dos - fichas sujas. É lamentável que fatos dessa natureza aconteçam, pois quem roubou uma vez continuará roubando e engordando suas contas bancárias e consequentemente aumentando seus patrimônios. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT-DA AVSPE- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE.