Cantinhos de mundo

Uma mesinha de canto sempre é a deixa para o imaginário transformar um tradicional recinto na antessala de casa. A degustação de sushi e frutos do mar para massagear o paladar harmoniza singelas conversas de nossa aldeia com a mesma universalidade dos mitos desde que o mundo é mundo.

O recorte de várias vidas são imersas nas histórias que contamos nestes refúgios de olhar poético. A vontade de percorrer os lugares vividos pelos personagens contrasta com o deleite de estar ali, naquele cantinho, contemplando o abstrato.

Bora Bora, Tatajuba ou Mucuripe. O mundo está dentro de nossas aldeias a partir do momento em que sentamos numa mesinha de canto e pintamos em prosa o cotidiano de nossas vidas com a certeza de que amanhã faremos tudo outra vez.