Fingir

Ela acordou, e se sentiu diferente, sem saber o motivo, e sem saber a razão, limpou as manchas do teu rosto com a mão e dançou sozinha, só parou quando viu um pequeno feixe de luz do sol no chão, e ela abriu as janelas, se sentiu viva, sem motivo.

Chegando a cozinha, sua mãe pediu para ela ir ao mercado, ela nem se importou, sorriu e disse "sim", e saiu sem se importar com a sua vaidade, sem motivo, e observava cada pessoa na rua, aonde ela viu coisas horríveis, mas continuo sorrindo, fez o que a tua mãe lhe pediu, exatamente como ela pediu, sem motivo, na volta, viu outras coisas horríveis.

Chego quieta em sua casa, entregou o pacote do mercado para tua mãe, que a olhou, que disse "que foi?", e ela quase sussurrando disse, "nada", a mãe dela desconfiou, ate o momento que ela deu um sorriso, assim a mãe o retribuiu, e deu as costas, assim, sem motivo, uma lagrima escorreu pelo contorno do seu sorriso frio, ela a seco rapidamente antes que a mãe a visse e foi ao seu quarto, aonde passou o dia.

Passou o dia sem ninguém ao menos ver ela, ou perguntar como ela estava, "por que tenho que fingir que estou bem?" sussurrava ela, que não aguentava mais segurar teu choro, e soltou, de uma forma tão rápida, que ela nem se importou se estava soluçando alto ou não, se a mãe dela estava ouvindo ou não, "o que me resta é esse dia acabar, amanha tento fingir de novo", ela deitou na sua cama, e sem motivo, abraçou seu lençol, ela dormiu e se sentiu igual...

Nícolas Lúcio
Enviado por Nícolas Lúcio em 01/07/2012
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