Um São João em Campina Grande - PB
Esse ano eu passei o São João em Campina Grande, coisa que eu não fazia há vários anos. Fora o trânsito intenso, os vômitos da minha companheira
durante o percurso da ida e da volta (ela tem problemas com viagens) e as lanchonetes de baixa qualidade que comemos durante o itinerário, no mais, o restante da aventura foi boa. A noite, ao chegarmos no pátio do povo, tive a leve impressão de que ele encolheu de dimensão, diminuiu a quantidade de quiosques e ruas do evento popular.
A minha companheira queria comprar algum artesanato, no entanto, não encontramos nem sinal desses artefatos no perímetro da festa, aliás, só existiam os lugares de dança e de comida e bebida. Mas o que mais gostei foi o frio, o clima de montanha, é como um ar-condicionado natural. Eu, que vivo numa cidade-estufa chamada Recife, agradeci a Deus pelo frio, que lembrava até o de Garanhuns. Na hora de dormir na pousada, tomei uma dose de um bom conhaque, e abrecei-me com a minha mulher, que já estava enrolada em três lençóis, parecendo uma múmia do Egito. No final das contas, gostei, vai ficar na minha memória (cerebral e computacional) essa viagem junina.