EU EM MEUS TEXTOS
De: Ysolda Cabral
Adoro escrever desde menina. Compus minha primeira canção, em Ré Maior, aos dez anos de idade e aos onze publiquei minha primeira crônica no Jornal Vanguarda de Caruaru, minha terra natal. A partir de então, se iniciou uma saudável competição literária entre mim e o meu pai, tendo como juiz, o seu pai, Firmino Cabral Filho, meu avô. Eu ganhava em qualquer categoria, fosse crônica, canção ou poesia. Só não conseguia ganhar dele no violão.
Mas o fato é que herdei deles o amor pelas letras e por eles fui estimulada a desenvolvê-lo. Papai me desafiava com um determinado tema e vovô ficava na torcida.
Por ter a sensibilidade à flor da pele e uma vontade enorme de ajudar todo mundo, sempre me envolvia com o sofrimento alheio como se fosse o meu próprio sofrimento. E, se me propusesse escrever sobre ele, eu escreveria com detalhes, sem nenhuma vacilação.
Essa capacidade me rendeu bons textos, a maioria tristes, outros alegres e divertidos. Todos contribuíram para o meu crescimento intelectual e literário, de uma maneira ou de outra. Contudo, alguns me levaram às situações mais inusitadas e embaraçosas.
Certa ocasião, uma colega de colégio me pediu para escrever uma carta para o namorado dela, contando sobre a suspeita de estar grávida. Fiz uma carta tão chorosa e tão desesperada que mamãe, ao me flagrar escrevendo a bendita carta, não acreditou que eu estivesse escrevendo em nome de outra pessoa, e mais que depressa tratou de me levar à sua médica para exames minuciosos.
Noutra ocasião me coloquei no lugar de outra colega complicada e depressiva e compus um poema denso, pesado... Tão pesado e tão intenso que, desta feita, mamãe me levou ao psiquiatra.
Ah, mamãe sofreu demais com minhas peraltices literárias! Ela só sossegou quando comecei a trabalhar, e, por força da profissão, me viu limitada às correspondências comerciais.
Voltei a escrever há mais ou menos cinco anos.
Agora, são alguns amigos e leitores queridos que se impressionam com alguns textos que publico, tanto do Recanto das Letras, como no meu Blog ‘’Apenas Ysolda – II, ’’ e ficam preocupados a me mandarem mensagens de apoio e por aí vai... (Risos)
- Peço, por favor, que não façam isso e não se preocupem, pois estou bem, graças a Deus.
É bom lembrar que, nem sempre àquilo que escrevo advém de um sentimento exclusivamente meu.
Mas o fato é que herdei deles o amor pelas letras e por eles fui estimulada a desenvolvê-lo. Papai me desafiava com um determinado tema e vovô ficava na torcida.
Por ter a sensibilidade à flor da pele e uma vontade enorme de ajudar todo mundo, sempre me envolvia com o sofrimento alheio como se fosse o meu próprio sofrimento. E, se me propusesse escrever sobre ele, eu escreveria com detalhes, sem nenhuma vacilação.
Essa capacidade me rendeu bons textos, a maioria tristes, outros alegres e divertidos. Todos contribuíram para o meu crescimento intelectual e literário, de uma maneira ou de outra. Contudo, alguns me levaram às situações mais inusitadas e embaraçosas.
Certa ocasião, uma colega de colégio me pediu para escrever uma carta para o namorado dela, contando sobre a suspeita de estar grávida. Fiz uma carta tão chorosa e tão desesperada que mamãe, ao me flagrar escrevendo a bendita carta, não acreditou que eu estivesse escrevendo em nome de outra pessoa, e mais que depressa tratou de me levar à sua médica para exames minuciosos.
Noutra ocasião me coloquei no lugar de outra colega complicada e depressiva e compus um poema denso, pesado... Tão pesado e tão intenso que, desta feita, mamãe me levou ao psiquiatra.
Ah, mamãe sofreu demais com minhas peraltices literárias! Ela só sossegou quando comecei a trabalhar, e, por força da profissão, me viu limitada às correspondências comerciais.
Voltei a escrever há mais ou menos cinco anos.
Agora, são alguns amigos e leitores queridos que se impressionam com alguns textos que publico, tanto do Recanto das Letras, como no meu Blog ‘’Apenas Ysolda – II, ’’ e ficam preocupados a me mandarem mensagens de apoio e por aí vai... (Risos)
- Peço, por favor, que não façam isso e não se preocupem, pois estou bem, graças a Deus.
É bom lembrar que, nem sempre àquilo que escrevo advém de um sentimento exclusivamente meu.