ANJOS ENDEMONINHADOS ( Nós somos nossos próprios deuses ou demônios!)
Deixe-me levá-lo numa jornada, uma jornada que começa com uma pergunta: onde está Deus? Eu me encontro no meio do universo, olhando para as estrelas, e me pergunto: Deus está aqui dentro ou lá fora? Mas então, uma epifania: se o universo é infinito, Deus não pode estar fora dele. Ele deve estar aqui, conosco, em cada partícula do cosmos. Como Pitágoras disse uma vez, "Deus é uno. Ele não está jamais, como pensam alguns, fora do mundo, mas sim totalmente no mundo inteiro. Deus está no Universo e o Universo está em Deus. O Mundo e Deus não são mais que uma unidade."
Essa revelação me leva a uma nova pergunta: o universo se criou? A resposta parece clara. Deus, a energia vitalizadora de tudo, é o universo. Ele não pode agir sem obedecer às suas próprias leis, as leis universais. Ele as criou para representá-lo, e teme violá-las. Nós, também, pensamos e agimos sob essas leis. Somos escravos das nossas próprias leis, que criamos e colocamos Deus para vigiá-las. E assim, também somos o universo. Somos nossos próprios deuses ou demônios.
Agora, olhe para a humanidade. Veja as contradições, as incoerências. Não podemos desejar nossa irmã, não podemos desejar a mulher de nosso pai, mas podemos desejar a mãe de nosso próprio filho! E o casamento, tão sagrado, tão instruído pela Bíblia, por que dois homens ou duas mulheres podem se casar, uma relação proibida por Deus? A Bíblia condena a homossexualidade como um pecado imoral e antinatural. Quem ousa curar um gay de sua afetação? Quão divino são os Deuses do sexo!
E então, a maior das inversões: um homem que se torna mulher! Charles Darwin, explique-nos essa evolução, essa seleção natural, essa inversão. O que será de nós, homens e mulheres de gêneros puros, quando a "Marcha das Vadias" dominar o mundo? Elas se unirão à "Parada Gay", tornando-se um só movimento? E quem não quer casar, não pode dizer por que não quer casa com uma mulher- trans. Não há maior imposição que essa!
No final, mesmo que a religião seja vista como má por alguns, muitos dos LGBTs a usam para santificar seus comportamentos pseudo-modernos. E assim, eu me pergunto: somos todos deuses ou demônios de nossos próprios universos? A resposta, acredito, está dentro de cada um de nós. E com essa reflexão, deixo você com uma mensagem: seja o deus de seu próprio universo, não o demônio. Seja a luz, não a escuridão. E acima de tudo, seja verdadeiro consigo mesmo. Pois, no final, é isso que realmente importa.
Com base no texto apresentado, proponho as seguintes questões discursivas:
1. Analise a visão apresentada no texto sobre a relação entre Deus, o universo e as leis naturais. Discuta como o autor explora a ideia de que Deus está presente no universo e está sujeito às leis universais que Ele mesmo criou. Reflita sobre as implicações filosóficas e existenciais dessa perspectiva.
2. Explore as contradições e incoerências destacadas pelo autor em relação aos valores humanos e às práticas sociais, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a condenação da homossexualidade por algumas religiões. Discuta como essas contradições desafiam noções tradicionais de moralidade e ética, e como elas se relacionam com a ideia de sermos "nossos próprios deuses ou demônios".