O moço que não gostava de tomar banhos!

Juro aos senhores e senhoras que é pura verdade. Vive ainda nesta terra devastada de seus recursos naturais um homem avesso a banhos de chuveiro. Não por consciência ecológica de economizar água, mas por prazer. Assim como o frescor de um bom banho para quem gosta, para ele é o suor colado na pele que lhe satisfaz. E ainda é bem humorado o mal cheiroso. Diz que banho é só uma vez por semana, só no sábado. E é verdade também que o moço é um cavalo para trabalhar. Agora vejam vossas senhorias se condenam ou absolvem o vivente. Trabalha em construção civil, é ajudante de pedreiro. O tempo que parece seu amigo, as vezes faz chover, com essa água ele não se importa, diz que é Deus quem manda. Trabalha na chuva, carrega baldes de argamassa e o suor se mistura com cimento e água da chuva. Como os outros homens maxeram muito na natureza e ela está meio desregulada em poucos minutos depois da chuva vem o sol. A camisa molhada da chuva e suor seca rápido. Ele se se alegra e diz, fiquei limpinho. Entretanto quando entra no carro do patrão exala aquele perfume de cachorro molhado. Vejam bem, senhores jurados. O homem tem um cão em casa que atende pelo nome de dog. É o melhor amigo de seu cão. Ele próprio quando esteve doente procurou o sus. Dog quando estava caminhando com a patinha levantada foi urgente levado ao veterinário, e pensam que ele lamentou de pagar a consulta e o remédio? nunca. O moço conta como bravura para quem quiser ouvir, sua justificativa.- As águas estão ficando escassas. Já estou acostumado e não vou estranhar quando vier uma lei. Que está proibido o banho diário. Quem vai sofrer mais não é esse moço e sim aquele ou aquela que não conheço, mas está lendo esta crônica. Julguem, e se acharem procedente condenem. No entanto, não esqueçam ,ilustríscimos, que a água está acabando. Aqui no Sul está tudo seco. pesem suas consciências...