LAMÚRIA...FRUSTRAÇÃO...RANÇO.

Essas manifestações dos espíritos mais baixos estão ligadas.

O lamuriento se acha sempre um injustiçado, não é reconhecido por seus “gigantescos” dons que só ele enxerga e meia-dúzia de iguais, na troca favorecida pela moeda sem compromisso com a verdade ou sustentada na insciência

Se recebe um elogio, digamos, um fato de mera educação, acha que ganhou uma comenda universal e pretende pertencer aos recordes. Esbarrando em todas as impossibilidades que a vida coloca diante de suas tentativas, fica choroso, lamuriento, grita contra tudo que não lhe estende o tapete vermelho onde pensa que ouviria aplausos verdadeiros. A condicionalidade “ouviria”, é sua esperança que nasceu morta. Nada conhece da vida, que é luta e só se ascende pela humildade e vocação.

E é pura lamúria, permanente, insistente e carecedora de piedade. Protagonização da doença...lamurioso patológico.

A internet é veículo dessas formações claras em pequenez. Por quê? Antes ficavam em seus casulos os lacrimejantes reiterados, suas posturas eram conhecidas dos poucos que os conheciam em suas verdadeiras dimensões, respeitáveis se originárias das doenças da alma, repugnantes se conscientes e infladas de soberba. Hoje se espalham nesse imenso espaço emergencial de análise chamado internet. Circuito laboratorial das almas, e instigantes pela multiplicidade dos perfis, e por isso sedutor.

Botam para fora suas mazelas para o mundo ouvir na insistência de suas tolices. Não serve nem como terapia, pois não cessam.

Secundando a lamúria está a frustação, embalada na mesma música com a variante de ataque a quem acham que seja detentor de alguma coisa que queriam ter e não têm, um aplauso mais somado que a meia-dúzia que faz escambo do elogio, ou o sucesso na vida público e notório. A diferença é que na lamúria o choro convulsivo e repetido que vem nos textos, é por vezes isolado, sem definição de destino, outras ataca os que acha que estão na frente de si.

Um exemplo nesse espaço, são mais lidos os ignorantes, dizem às escâncaras e iteradamente, do que eles, “gênios”, que aqui deixam suas “obras primas” e não alcançam os cem mais lidos.

Finalmente o ranço, a superfetação, os que contam vantagens, que são isso e aquilo, e pelo menos do que conheço profissionalmente, “um escracho”, e os mitômanos conhecidos, que surram a realidade, e engraçado, se comprazem disto, são os “paupérrimos de espírito”.

Mas também existe o ranço, que tem a minha indiferença, e só abordo para dar exemplaridade daqueles que não conseguem assimilar exegese de um texto e possuem a arrogância da incultura. Ontem, um desses rançosos, a que somente aditei texto sobre seu comentário, colocando-o no seu devido lugar de néscio, fez enorme esforço para parecer erudito, deitando a escrever bobagens que contrariam a evidência, quando quis comentar sem poder, por disfunção de apreensão, insuficiência, texto meu, onde esclareço um equívoco que se torna erro crasso por falta de consulta aos dicionários de escol lançado em jornal da grande imprensa. Um desconhecido sem nome, anônimo.

Coisa simplória..... consulta a dicionário de nota.

O ranço traz essa lesão da falta de entendimento, que não consegue nem mesmo colocar sua ideia bota e trôpega quanto pretende se manifestar. Embaralha tudo sem nada poder concentrar de pensamento viável. Não conhece lógica, pois pouco sabe ler, não entende o que lê, quanto mais interpretar textos, e normalmente partem para a agressão, pois é confortável agredir quando não se está “ vis a vis”, uma covardia própria dos rançosos, que não se “garantem” em nada, quanto mais pessoalmente.

Ranço será sempre assim, maledicente, deseducado, e principalmente covarde. E que os agredidos, como os que conheço e me reportam, não deem importância ao que é desimportante, embora sejam anônimos os agressores, como doentes que são, e se satisfazem em seu cabotinismo.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 28/06/2012
Reeditado em 29/06/2012
Código do texto: T3749534
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