LEITORA AGRADECIDA
Ontem cheguei em casa cansada. Não tão cansada como um ventilador ligado no decorrer de um inteiro dia, mas com a sensação dos que se perguntam para que ventilar tanto? Depois o próprio cérebro dá a resposta que faz a consciência dormir sem pane. Ainda assim antes de dormir deixei minhas mãos alcançarem o livro que jazia sobre a mesa. Na capa ele me dizia: Vai ficar tudo bem! Olhei para a borboleta. Cheguei a colocar o dedo sobre ela. E isso que quero! Quero que tudo fique bem. Não só meus pequenos problemas, mas principalmente os grandes. Os grandes nunca são só nossos. A vida é assim cheia de boas intenções e também doces vilões. Como é que pode “adultos do bem” por comodismo lesar o futuro de tantas crianças? Balancei a cabeça e voltei minha atenção para o livro. Editora Pimenta malagueta. Isso! A vida possui o recheio da pimenta enquanto sonhamos com trufas de chocolate. Ainda faltava escovar os dentes e ir dormir. Mas ir dormir sem nem abrir uma página do livro da Anabailune? Deixar para o dia seguinte se ele tinha chegado às minhas mãos hoje? Lembrei de quão fantásticos costumam ser os textos da autora e não resisti. Por conta do meu sono fui até a página 28 e fui dormir encantada. Enquanto no Recanto das letras aparecem uns snobes sempre criticando os amadores que se aventuram, ali em minhas mãos estava a mais pura prova que devemos nos aventurar com toda força e depositei o livro de volta a mesa me sentindo orgulhosa por possuí-lo. Posso só dizer que se tratam de letras que nasceram para se transformarem em relíquias. Até onde li senti a emoção de leitora agradecida.
Ontem cheguei em casa cansada. Não tão cansada como um ventilador ligado no decorrer de um inteiro dia, mas com a sensação dos que se perguntam para que ventilar tanto? Depois o próprio cérebro dá a resposta que faz a consciência dormir sem pane. Ainda assim antes de dormir deixei minhas mãos alcançarem o livro que jazia sobre a mesa. Na capa ele me dizia: Vai ficar tudo bem! Olhei para a borboleta. Cheguei a colocar o dedo sobre ela. E isso que quero! Quero que tudo fique bem. Não só meus pequenos problemas, mas principalmente os grandes. Os grandes nunca são só nossos. A vida é assim cheia de boas intenções e também doces vilões. Como é que pode “adultos do bem” por comodismo lesar o futuro de tantas crianças? Balancei a cabeça e voltei minha atenção para o livro. Editora Pimenta malagueta. Isso! A vida possui o recheio da pimenta enquanto sonhamos com trufas de chocolate. Ainda faltava escovar os dentes e ir dormir. Mas ir dormir sem nem abrir uma página do livro da Anabailune? Deixar para o dia seguinte se ele tinha chegado às minhas mãos hoje? Lembrei de quão fantásticos costumam ser os textos da autora e não resisti. Por conta do meu sono fui até a página 28 e fui dormir encantada. Enquanto no Recanto das letras aparecem uns snobes sempre criticando os amadores que se aventuram, ali em minhas mãos estava a mais pura prova que devemos nos aventurar com toda força e depositei o livro de volta a mesa me sentindo orgulhosa por possuí-lo. Posso só dizer que se tratam de letras que nasceram para se transformarem em relíquias. Até onde li senti a emoção de leitora agradecida.