Crônica #107: CAFÉ DA MANHÃ COM OD COM FERNANDA XEREZ

Crônica #107: CAFÉ DA MANHÃ COM OD COM FERNANDA XEREZ

Tivemos o Primeiro Encontro de Recantistas Cearenses no dia 14/06/2012, às 18:30, no terceiro piso do Shopping Del Paseo, Meireles, na Belíssima Fortaleza, apesar dela. Foram muitos os convidados, mas poucos vieram. Muitos com razão, não puderam desmarcar compromissos há muito agendados. Os pouco que fomos, desmarcamos os nossos e lá estivemos para plantarmos um sementinha de mostarda crendo que o próximo será um frondosa árvore e certamente não pegará mais ninguém de surpresa.

Como foi agradável encontrar lá naquele aprazível lugar Fernanda Xerez, Helena Luna, Fátima Galdino e o Francisco Mesquita! As horas voaram na rapidez de um corisco. Como não podia deixar de ser num encontro de poetas, o assunto foi sobre poesia.

E também comentavam sobre nosso último café da manhã com o Chico Mesquita. A Fernanda manifestou o desejo de também participar desse café de que se fala no Recanto das Letras. Então falei-lhe que quando ela menos esperasse, sua vez chegaria.

Mas Fernanda é uma jovem bem decidida e quando quer uma coisa fá-la acontecer no tempo certo e não perde por esperar. Aproveitando que eu e a Susana estávamos em Fortaleza para tratamento de saúde, Fernanda ligou pra mim:

[Fernanda = FX]: Od! Vocês ainda estão aqui, em Fortaleza?

[Od]: Sim, Fernanda! Ainda. Deveremos voltar pra casa depois de amanhã!

[FX]: Ótimo! Então não se façam de rogados. Amanhã são meus convidados para tomarem o café da manhã comigo. E traga a Susana. Quero muito conhecê-la.

[Od]: Combinado. Amanhã às 7:30?

[FX]: Perfeito! Nessa hora mesmo. Não se atrasem para termos mais tempo para conversar.

Fomos dormir cedo para não nos atrasarmos no dia seguinte. Dormimos o sono dos justos. Minha bexiga acordou-me pontualmente às 5:30, quando o galo carijó batia suas asas e fazia sua tradicional performance matinal: “Qui-quiri-qui-quiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!”

Esvaziei a bexiga, tomei uma ducha quente, preparei um café expresso para a Susana e despertei-a com hálito de café havaiano, sabor baunilha com macadâmia; uma delícia! Depois de sua toalete, aprontou-se e descemos para o playground e tomamos um táxi executivo, rumo à Lagoa Redonda, onde reside nossa anfitriã.

Fortaleza é uma cidade naturalmente bela, mas a imprensa televisiva descobriu que jornalismo terrorista dá muito ibope. Assim o equivalente a 1% ou menos das ocorrências do dia a dia da cidade é o que representa esse índice negativo, mas a televisão dá tanta ênfase que nos enche de tanto temor e terror que nem temos mais ânimo de sair de casa ou de visitarmos esta bela cidade. É um crime e um desserviço para a população e o turismo.

No Bairro Lagoa redonda, chegamos ao conjunto residencial Curió. É um bucólico e deslumbrante paradisíaco lugar. Mangueiras pra todos os lados, cajueiros, uma diversidade de pássaros voando de galho em galho, trinando lá e cá, um festival de canto e cores. Um encanto de fazer sonhar acordado ao ouvir aquela sinfonia em madrigal “ornitossônica”. Pardais que não multam mas cantam e encantam, periquitos, jandaias, golas, garrinchas, canários, rolinhas e sabiás e tantos outros que nem pude reconhecer, mas de canora beleza. Ali os passarinhos se sentem tão à vontade que descem à mesa e comem à beira de nossos pratos. Que raiva. Eu e essa mania de esquecer. Nem lembrei-me de fotografar. Mas a Fernanda está aí pra corroborar com o que digo.

Voltando à nossa chegada, a Fernanda está na varanda, à nossa espera. O táxi nos deixou bem na porta. Descemos e nos cumprimentamos.

[Od]: Fernanda! Esta é a Susana, minha esposa! Susie, esta é a Fernanda!

[FX]: Muito prazer, Susana! Você é mais linda do que o Od fala. Tem os olhos azuis/verdes cor do mar. Muito linda. Vamos entrando! A mesma já está posta. Só falta passar o café, pois o Od me disse que tu gostas bem quente.

Entramos e sentamos, Demos graças e nos servimos. A mesma posta era composta de fartas iguarias: inhame, batata doce, tapioca, cuscuz de milho, cuscuz de tapioca, bolo de milho, bolo de fubá, pão de ló, pé de moleque, manzape, Scrambled eggs, presunto e quejo muzzarela em fatia, queijo de coalho, coalha, lelê, Carne de sol, Leite, sucos, geleias de cracane, morango e goiaba, pasta de amendoim. Ai, Jesus! E eu de diet. Que maldade! E eu que já estava de sete dias de “Só hoje, tem nada não” Depois se recupera” E a balança aumentando!”

Depois disto, a Fernanda nos levou para mostra sua residência e seus cômodo. Sua enorme biblioteca, com grandes nomes da literatura foi o que mais me chamou a atenção. Ela é uma boa traça literária como eu. É justo neste lugar onde ela se refugia e com seu amigo computador tece os seus mais brilhantes textos. Não é à toa que é uma exímia poetisa e brilhante escritora.

Mas pense como a Susana e eu nos sentimos muuuuuuuuuuuuuuito amados!

A Fernanda nos presenteou com duas antologias das quais ela participa, uma finíssima bolsa para a Susana e ainda um belíssimo livro sobre arquitetura.

Pena que tivemos que partir!

Valeu, Fernanda! A Susana e eu agradecemos, sem palavras por nos acolher com tanto carinho em teu lar.

Alelos Esmeraldinus
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 28/06/2012
Reeditado em 23/05/2015
Código do texto: T3748987
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