TEMPO DE PLANTAR E DE COLHER
Por Carlos Sena
Por Carlos Sena
Na bíblia há uma das mais belas passagens, aquela que fala do tempo: “tempo de plantar e tempo de colher”... Talvez os homens não tenham entendido o principal: o que fazer entre o tempo de plantar e de colher? Certamente que existe entre esses dois tempos, um terceiro tempo. Talvez aquele para quem o mais importante é invisível aos olhos; talvez aquele para quem não existe acaso; talvez aquele para quem “não te preocupes com o dia de amanhã, homem de pouca fé”. Outros “talvez” a gente pode inserir, mas em todos eles tem que haver contrição, cuidado, vigilância, oração. Entre plantar e colher tudo pode acontecer conosco, considerando que quem planta vento dificilmente não colherá tempestades. Mas há quem plante vento por absoluta ignorância dos seus processos interiores e que, ao plantá-los não desconhece que tempestades são resultantes de plantios mal feitos... Talvez nesses casos a própria vida se encarregue de despertar nessas pessoas “sem maldade” a capacidade do aprendizado que a vida requer para que se plante vento sabendo que seus frutos são a tempestade.
A consciência da vida é um grande diferencial para que nós, humanos, tenhamos maior capacidade de definir o que é do joio e o que é do trigo, ou seja, o que é do vento e o que não é da tempestade. O vento pode ser o joio, mas o trigo tem que ser a benevolência que só se alcança com a maturidade e o exercício do “bem sem olhar a quem”. Infelizmente a modernidade do nosso tempo não nos dá condições de vigilância interior, estruturada nos princípios cristãos de fé e esperança e caridade. Esse viés tem sido minado pelas benesses da modernidade que pode em alguns momentos, dificultar o encontro com “DEUS” – Deus aqui é simbólico e pode ser o seu Deus, independente de religião. Contudo, nenhum Deus pode ser produto do desamor, da falta de caridade, de perdão... A modernidade, neste caso, tem nos permitido o acesso aos sofisticados produtos materiais que oferecem vida cheia de praticidade e conforto. Ela, a modernidade, tem assumido, equivocadamente, um pouco do papel de deus – com “d” minúsculo é verdade, mas deus. Um exemplo que pode a isto se prestar? “FOI DEUS QUEM ME DEU” – Frase colocada no para-brisa de automóveis! Outros? Nossos parlamentares fazem tudo por dinheiro, inclusive vendem a dignidade...
Talvez por isto tenhamos que nos preocupar com o tempo de plantar e de colher e mais: vigiar o tempo que existe entre os dois...
(Depois eu volto a este tema)
A consciência da vida é um grande diferencial para que nós, humanos, tenhamos maior capacidade de definir o que é do joio e o que é do trigo, ou seja, o que é do vento e o que não é da tempestade. O vento pode ser o joio, mas o trigo tem que ser a benevolência que só se alcança com a maturidade e o exercício do “bem sem olhar a quem”. Infelizmente a modernidade do nosso tempo não nos dá condições de vigilância interior, estruturada nos princípios cristãos de fé e esperança e caridade. Esse viés tem sido minado pelas benesses da modernidade que pode em alguns momentos, dificultar o encontro com “DEUS” – Deus aqui é simbólico e pode ser o seu Deus, independente de religião. Contudo, nenhum Deus pode ser produto do desamor, da falta de caridade, de perdão... A modernidade, neste caso, tem nos permitido o acesso aos sofisticados produtos materiais que oferecem vida cheia de praticidade e conforto. Ela, a modernidade, tem assumido, equivocadamente, um pouco do papel de deus – com “d” minúsculo é verdade, mas deus. Um exemplo que pode a isto se prestar? “FOI DEUS QUEM ME DEU” – Frase colocada no para-brisa de automóveis! Outros? Nossos parlamentares fazem tudo por dinheiro, inclusive vendem a dignidade...
Talvez por isto tenhamos que nos preocupar com o tempo de plantar e de colher e mais: vigiar o tempo que existe entre os dois...
(Depois eu volto a este tema)