Quase prematura?

Foi o caso amoroso da adolescente de 14 anos com o quarentão que levanta uma discussão sobre até onde uma jovem dessa idade pode ser tratada como vítima de abuso sexual, sabe que o tema é melindroso, mas sob olhar da justiça e de uma sociedade onde os jovens sofrem um processo abrupto de aprendizagem sexual, é necessário mesmo se fazer uma releitura coerente do quadro.

Para não se classificar o caso como sedução de menor, pois têm que se analisado e valorizado vários aspectos antes de se falar em culpabilidade unilateral, quando uma jovem mostra interesse de se relacionar naturalmente com um adulto. Por essa premissa, mesmo a justiça com as sanções que o caso pede, deve ter cautela para não se tomar uma decisão que se puna equivocadamente. Vejo mais um caso que a psicologia deve dar suporte ao direito.