O CERTO DO CERTO, ONDE ESTA?
O que nos importa, realmente, é a certeza do correto. Pelo menos, assim acreditamos; se estamos caminhando pela trilha certa. Se o que fazemos esta dentro do ético. Mas o que é o ético, o correto, o certo, nos dias de hoje. E realmente aquém isto importa? Tantos mil anos de humanidade e tantas certezas que se evaporaram, ou tornaram-se absurdas idiotices. Hoje, quando o mundo esta ai, batendo a nossa porta, ou melhor, janela indiscreta, estas certezas se transformam a cada nano segundo e assumem a forma que melhor apraz o espectador, internauta, consumidor; como uma espécie de capacidade camaleônica, adaptando-se ao ultimo grito da moda, a tendência do momento. Mas a pergunta resiste, pois ela é infinitamente imortal e transcende o tempo e suas vaidades estereotípicas: o que é o certo? Talvez seja uma das perguntas mais difíceis de responder, ao lado de: de onde viemos? Para onde vamos? Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? Encontrar o certo em nossas esquinas movimentadas, vilas e favelas violentas, terras devastadas, apropriadas, desapropriadas, exige do procurador uma tenacidade extrema. E ainda sim, quando menos se espera, esgueira-se por tangentes e fibras óticas, as mentiras e escaramuças que, quando percebemos, “puft”, lá se foi o certo pelo ralo, a procurar outro paradeiro mais confortável.
Pode ser que o certo não esteja onde procuramos, ou não procuramos onde devemos encontrar. Talvez o certo fuja de nossa sede inadequada e insistente, ou ao contrário, ele esteja bem atrás de nos, numa perseguição frenética a um cego, bêbado e debochado, com sua carteira vencida e seu carro desgovernado, que insiste em correr e olhar em tudo que é direção, menos em seu retrovisor. Talvez.
Aqui vai uma sugestão particular: acho que o certo esta e esteve sempre parado e nós é que nos movemos, ora batendo de frente e abraçando-o, ora raspando e mudando nossa direção para algum lugar mais longe possível. Mas é uma sugestão particular.
Um sábio sem nome e sem posto, um dia disse que a certeza é uma casa enorme com diversas janelas e cada um acredita que a sua janela tem a vista mais perfeita. Será?
O que nos importa, realmente, é a certeza do correto. Pelo menos, assim acreditamos; se estamos caminhando pela trilha certa. Se o que fazemos esta dentro do ético. Mas o que é o ético, o correto, o certo, nos dias de hoje. E realmente aquém isto importa? Tantos mil anos de humanidade e tantas certezas que se evaporaram, ou tornaram-se absurdas idiotices. Hoje, quando o mundo esta ai, batendo a nossa porta, ou melhor, janela indiscreta, estas certezas se transformam a cada nano segundo e assumem a forma que melhor apraz o espectador, internauta, consumidor; como uma espécie de capacidade camaleônica, adaptando-se ao ultimo grito da moda, a tendência do momento. Mas a pergunta resiste, pois ela é infinitamente imortal e transcende o tempo e suas vaidades estereotípicas: o que é o certo? Talvez seja uma das perguntas mais difíceis de responder, ao lado de: de onde viemos? Para onde vamos? Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? Encontrar o certo em nossas esquinas movimentadas, vilas e favelas violentas, terras devastadas, apropriadas, desapropriadas, exige do procurador uma tenacidade extrema. E ainda sim, quando menos se espera, esgueira-se por tangentes e fibras óticas, as mentiras e escaramuças que, quando percebemos, “puft”, lá se foi o certo pelo ralo, a procurar outro paradeiro mais confortável.
Pode ser que o certo não esteja onde procuramos, ou não procuramos onde devemos encontrar. Talvez o certo fuja de nossa sede inadequada e insistente, ou ao contrário, ele esteja bem atrás de nos, numa perseguição frenética a um cego, bêbado e debochado, com sua carteira vencida e seu carro desgovernado, que insiste em correr e olhar em tudo que é direção, menos em seu retrovisor. Talvez.
Aqui vai uma sugestão particular: acho que o certo esta e esteve sempre parado e nós é que nos movemos, ora batendo de frente e abraçando-o, ora raspando e mudando nossa direção para algum lugar mais longe possível. Mas é uma sugestão particular.
Um sábio sem nome e sem posto, um dia disse que a certeza é uma casa enorme com diversas janelas e cada um acredita que a sua janela tem a vista mais perfeita. Será?