FÉ. DEUS. RITOS. LÓGICA.
Não se necessita ir a templos para levar Deus consigo. Deus não é tão ficto como pode parecer. Ele tem uma referência a que nada se iguala, a Nova Aliança, representada por um homem como nós, Jesus Cristo, personagem historiografado e histórico que só a desinformação plena pode desconhecer. E Ele incorpora a Lei Moral, que pode ser religião sem ritos, e de todos os credos.
Aos templos de vários credos vão os bons e os de péssimo caráter. Na igreja católica com passagens conhecidas fomentou-se em variadas épocas ódio e devassidão, basta ler um pouquinho a história comum.
Isso não tira o conceito de instituição feita pelo homem, e assim, cheia de virtudes e vícios.Das crenças que vendem prosperidade e curandeirismo mediante paga prefiro ficar silente para não dar importância ao que é desimportante como credo.
Um “Ministro de Deus”, católico, pedófilo, carrega Deus consigo? Evidentemente não, é amoral, e com toda a carga dos mais sujos pecados administra sacramentos. Não precisa muita percepção para ser exegeta de simplicidades. E ritos são ritos, e instituições devem ser absorvidas, como faz a sociedade, com seus perfis humanos, pois pelos homens foram criadas.
Mas a referência da Lei Moral na Igreja católica é o Homem Cristo, o Messias, e não o é para o credo judeu que rejeitou a Nova Aliança, e sofre....
A Igreja católica foi criada pelo homem comum Pedro, e construída pelo homem e advogado Paulo de Tarso, o gênio da estratégia da época. Construiram-se ritos, são necessários a todas as atividades humanas.
Se pretendemos pertencer a uma instituição, não ficta, observamos ritos, isso não quer dizer que seremos bons componentes da instituição. Assim, se queremos ser professor, cursamos os ritos necessários para alcançar o professorado, desiderato para advogados, médicos, etc.
E as instituições têm defeitos por serem humanas. Não há como fugir desse anfiteatro, mas o pecado da generalização é o do “caput” por pecar em latitude e longitude, ou seja, amplamente e universalmente.A singeleza traz a força de ser curial, mas deixa espaçosos hiatos.
É preciso separar Deus - que está longe dos pecados contra a Lei Moral - de ritos de instituições e da fé, que pode até mesmo decorrer de lógica, desde que se assista o processo da natureza com mais profundidade, enxergando não só a árvore, mas toda a floresta, sem necessidades do “ver para crer” de São Tomé, embora alguns, como eu, e dou testemunho e ratifico sempre, tenha tido o privilégio dessa clareza mística sem ser sectário, idiota ou néscio.
Para enxergar a floresta temos de caminhar "DENTRO DELA" sem açodamento e nunca caminhando "pela rama", mas deixando a voz da inteligência se aproximar da essência sem cegueira ou primeiras avaliações de visões mostradas a todos. É só persistir e se preparar para tanto, com certeza ouvirá o som e a sintonia dos outros espaços; Deus.