HIGIENE DOMÉSTICA-INTRACORPORAL.
COMEÇA POR AÍ.
Como o sistema de defesa imunológico corporal e o sistema de defesa imunológico espiritual da maior parte de nós têm estado em xeque mais comumente, é imperioso iniciarmos o mais cedo possível alguns hábitos saudáveis, tais como: alimentação o mais natural possível, prática freqüente do jejum ou de outros processos fisiodesintoxicantes, além da prática de exercícios físicos aeróbicos e respiratórios. Podem ajudar sobremaneira no combate às tempestades de micro-organismos viróticos que têm infestado quase todos os ambientes sociais, representando talvez as “tempestades de insetos” anunciadas por antigas crenças para estes tempos.
[É de se frisar que o jejum, com seus milenares efeitos positivos ao organismo, só deve ser feito após uma purificação orgânica prévia e com um estado de espírito elevado, para garantir a desintoxicação corporal e também a desintoxicação perispiritual e mental, além de uma orientação médica. A purificação só do corpo físico não adianta quase nada e é até um perigo, porque deixa o ambiente corporal mais receptivo a novas microssujeiras e, consequentemente, mais passível de intoxicações e adoecimentos graves. Se houver, contudo, uma paralela desintoxicação moral e a prática posterior de higienização permanente dos corpos e da mente, tudo ficará mais sustentável e com resultados muito mais eficazes.
Hoje em dia o jejum exige muita responsabilidade. Ou se o faz em vários níveis, ou é prudente não o fazer.
Seja como for, o principal jejum que devemos praticar cotidianamente é o jejum da própria vida estressante e enlouquecedora que nos derriba dia a dia como seres humanos.
O principal fator do enlouquecimento é a artificialidade da vida moderna, com as incessantes imundícies e alimentos-droga que ingerimos, oriundas das esteiras de produção capitalísticas anti-humanizantes e monstrificantes (o que, por sua vez, faz parte das manobras anticrísticas das trevas).
Nosso afastamento consciente do consumerismo genocida, em busca de uma simplicidade voluntária, mesmo dentro da cidade grande, com o periódico procedimento de desintoxicações mental e física, pode ser uma porta de saída alternativa, desenlouquecedora. Não podemos exercer ações afirmativas crísticas, se não zelamos de nós mesmos, se não engendrarmos esforços continuados pela preservação da nossa própria identidade como seres humanos, não é mesmo?]
As poluições e estresses da vida pós-moderna têm reforçado tendências humanas inatas, inclusive as negativas, tais como orgulho, vaidade, arrogância, medo e ódio, que são também os piores poluentes corporais.
Nunca o “orai e vigiai” em relação a nós mesmos se fez tão necessário como agora, e, impreterivelmente, aditemos a ele o “colaborai”, “estudai”, “cuidai da vossa saúde” e “correi para o abraço”.
Mas, se perseverarmos até o fim, tentando intermitentemente acender a candeia da fé e movimentar a charrua da prestação de serviço em favor do próximo, poderemos nos iluminar aos pouquinhos, pelo menos o mínimo necessário para não perdermos o rumo, o senso e a inteligência sobrevivencial e para não pormos em risco demasiado a higiene de nossos corpos, em especial o corpo mental. [Em resumo, para não tresvariarmos de vez o juízo. ☺]
BONDADES E MALDADES
CONVIVENDO LADO A LADO
Mais em close, muita coisa boa tem surgido no dia a dia. Novos gestos de solidariedade, ações afirmativas e sócio-inclusivas, não só governamentais, mas também do terceiro setor, de instituições privadas, de casas assistenciais, de (poucas) empresas capitalistas e de pessoas individuais. Novas luzes sociais estão surgindo mais e mais.
Entretanto, não podemos desconhecer que se multiplicam também os armagedãos diários nas ruas e nos recintos de milhões de ambientes sociais, inclusive os lares. Além disso, ampliam-se o tráfico de drogas lícitas e ilícitas, a violência, as mortes por descasos governamentais e por envenenamentos graduais da indústria alimentícia e também as destruições criminosas e desmedidas do meio ambiente, feitas principalmente por pessoas enlouquecidas pelo lucro e teleguiadas por mentes trevosas.
Acirram-se os conflitos íntimos para frear impulsos e inclinações autodestrutivas.
Aprimoram-se os processos mercadológicos, inclusive os do negócio da fé, dos prazeres hedônicos, da alienação social e do desvio das massas e dos indivíduos daquilo que é verdadeiramente essencial e importante na atual cotidianidade.
Tudo isso cointegra um armagedão real, que será extinto com a cada vez mais funda implantação dos recursos do bem e da moral crística em todos os corações que remanescerem nos períodos durante e após a transição espiritual do planeta.
Só não devemos atribuir todas essas crises aos efeitos colaterais da transição planetária. As causas principais de tudo isso são o clímax da própria insensatez humana, a culminância do estilo de vida desamoroso de muitos e a busca incessante pelas pseudofelicidades artificiais e desumanizantes, que a grande maioria de nós, consumeristas, ambiciona ilusoriamente. Revivem-se, assim, numa versão moderna, principalmente nos ambientes mais confortabilizados pelo hedonismo egoisticizante e insensibilizante, os últimos dias tresvariados de Sodoma e Gomorra. Enquanto isso, às margens, as reais sarjetas da dor, da miséria e do sofrimento, com ramificações em todas as camadas sociais, chocam cada vez mais as concernentes estatísticas (nem sempre corretamente divulgadas).
Contudo, sobre a Terra e para a Terra existe o Bem, que também é fruto de uma longa linha evolutiva, desde o estágio moral mais primitivo até o estágio de luz divina.
Embora não tão noticiado quanto o mal, o Bem tem sido muito superior. Tem o poder, inclusive, de desipnotizar consciências mais sensíveis para a percepção das novas realidades transicionais, instigando-as a posicionamentos mais positivos e que façam diferença.
E agora a Terra está recebendo de volta, pela via reencarnacional, seus grandes luminares do passado, e recebendo, pela via láctea, visitantes alcioninos em massa. Por isso, as ações do Bem estão se avolumando e já estão mais presentes em todas as grandes formações sociais, fazendo-se notar primeiro entre aquelas com menos débitos cármicos e menos envolvidas no materialismo e no hedonismo.
Uma verdade atual é que toda formação social tem manifestado mais a sua banda podre, mas também a sua banda saudável. As presenças de ambas estão mais transparentes do que nunca, inclusive dentro de cada um de nós mesmos. Apesar das nossas distorções cognitivas, falhas de conceito, alucinações imaginárias, cegueira quanto aos lados ocultos da realidade, influências de todo jaez e eventuais alterações psíquicas, cada um de nós tem tido chance mais clara de fazer sua escolha de lado moral. Ainda podemos, de moto próprio, seguir para a direita do Pai, lançando sementes de fótons às laterais do caminho da luz, através das ações ininterruptas no campo do bem, enquanto a grande luz crístico-galáctica não chega de vez na Terra. E ainda que alguns de nós não colhamos posteriormente os resultados dessa semeadura, não tem problema. Com a ação continuada no bem a nós mesmos, aos outros e ao meio ambiente (principalmente àquele próximo a nós), vamos nós mesmos nos transmutando aos poucos de joios para trigos. [Nesta fase mais sensível da transição, o ideal é não termos tempo sequer de pensar o mal. É uma maneira inteligente de mantermos nosso lado escuro desativado.]
Cada semente de luz-amor que lançarmos do farnel do coração reproduzirá dentro de nosso próprio terreno íntimo um duplo. Este acelerará essa nossa transmutação e haverá de iluminar os caminhos outros, que talvez precisemos trilhar tempos adiante, mas que não serão tão escuros, se começarmos a nos alumiar desde agora. As veredas do sertão profundo (ou, melhor, do interior do cosmo) são infinitas, mas a candeia para enxergá-las está sempre à nossa mão. Cabe a nós acendê-la.
A LUZ QUE VEM DE FORA
A grande luz anelar alcionina, embora já esteja envolvendo a Terra, ainda não expulsou os membros das trevas, e estes ainda não foram atraídos pelo astro sugador, pelo menos maciçamente. Mas, ambas – luz e escuridão - já têm atuado lado a lado, como que disputando territórios, talvez divididos pela contenção necessária a permitir as mudanças de lado de grande parte de nós, que piscamos ora exibindo luz, ora exibindo escuridão.
Porém, a necessidade de se intensificarem as ações no campo do Bem é cada vez maior, particularmente a partir deste ano de 2012, que tem sido uma contenção ou um divisor de águas cronológico dentro do calendário transicional. [O conceito de que 2012 tem sido um divisor de águas no processo transicional é do Espírito Francisco Cândido Xavier[1], em mensagem psicofonada através do médium Ariston Teles, em 2011. Ele textuou assim: “O ano (2012) a que os maias se referem como símbolo, marco, é tão somente um divisor de águas, por assim dizer. As luzes de uma nova civilização já despontam nos horizontes da humanidade.” Vide mensagem completa em www.youtube.com/watch?v=PZhKnvka9So&feature=related.]
Portanto, urgem mudanças na forma de pensar o mundo e de pensamentear sobre o futuro.
É público e notório (por causa dos alardes dos meios de comunicação) que, no bonde biarticulado em que viajamos neste êxodo transicional, o vagão do progresso material ainda está mais cheio do que o vagão da moral, que está atrás, meio arrastado, embora nunca se desengate, mesmo porque também tem seu próprio motor.
É de se esperar que a partir de 2013, ondas pensamentais e informacionais totalmente inéditos vão invadir os círculos de conhecimentos convencionais, destruindo escolas de pensamento inteiras, principalmente aquelas mais enraizadas nos seus já frágeis postulados ortodoxos e dogmáticos.
As novas ondas de pensamento não serão mais analógicas, ou seja, não terão curvas senoidais tão altas, com as grandes alternâncias contraditórias como aquelas do milênio passado. Elas virão em frequência modulada, com muito mais transparência e qualidade de conteúdo, porque sintonizarão com satélites de pensamentos cósmicos intercomplementares. Todas disponibilizarão uma necessária e básica cosmovisão de tudo. Serão ondas complexas, que vão gerar intermodulações igualmente complexas. E nada do que foi será mais o mesmo em si.
OS GEO-OBSESSORES DRACONIANOS
AINDA ATUAM?
Desde os grandes exílios espirituais instalados aqui na Terra há milhares de anos, há esses seres denominados “dragões”. Eles decaíram aqui como Espíritos fortemente ligados ao mal, e nunca se regeneraram com as oportunidades redentoras que lhes foram oferecidas.
Outros da mesma espécie deles aprenderam a lição e voltaram para a casa planetária. Mas eles, os insurretos, continuam entre nós até hoje, conspirando contra o progresso moral da Terra, porque não querem perder o poder que ainda acham que têm sobre a humanidade e, principalmente, porque não querem amargar as conseqüências de uma nova decaída por mais uns dez ou vinte mil anos.
Também eles são espécies de deuses, adorados, embora inconscientemente, por milhões de nós. Eles têm poder, ainda que não absoluto, de destruições em atacado, e hodiernamente seus alvos preferenciais têm sido os governos nacionais e as instituições internacionais, especialmente aquelas que atuam a favor do Bem e a elevação moral da humanidade. [Mas, seus soldados estão sempre de prontidão para influenciar em todos os meios sociais humanos e em todos os meios de comunicação, sejam naturais ou artificiais e sejam reais ou virtuais. Basta encontrar a guarda oposta (nós) aberta. Melhor dica para que eles não nos vejam: mantenhamos acesa a luz do coração, pela energia da fé no Poder Supremo e pela irradiação fotônica do amor em Jesus Cristo.]
Da mesma forma que os Espíritos protetores superiores, também os trevosos se organizam em hierarquias, conforme as especializações, territórios e graus de responsabilidade. Entretanto, também eles estão subordinados às leis universais divinas e têm poder sempre limitado e controlado por forças superiores, principalmente agora, na mudança da era moral do planeta, na iminência da separação do joio e do trigo.
A permanência e a relativa liberdade de ação deles aqui na Terra, durante todo o ciclo de provas e expiações, tiveram e ainda têm a função de despertar nossas consciências. Também a tentação espiritual é um exercício de prova e é também uma expiação corretiva.
A força deles sempre esteve na razão direta da nossa fraqueza. Também nós, em nossa maioria, não somos lá nenhuma flor que se cheire. Muitos somos herdeiros desses seres draconianos de origem extraplanetária (citados na Bíblia), que já passaram em grande quantidade pela Terra milhares de anos atrás e deixaram suas marcas genéticas e de caráter, além de alguns de seus “exemplares”.
Mas, a premissa maior é que todos somos filhos de Deus, inclusive os chamados “anjos decaídos”, que um dia igualmente reascenderão, já que estamos todos fadados a evoluir. Então, temos de olhar os outros, inclusive eles (que também têm uma centelha divina dentro de si), com bondade e espírito de indulgência, também como estratégia de defesa e em consideração a eles como nossos coantepassados mais remotos. [Isso tudo para não falarmos que, no jogo geral das relações aqui na Terra, a tendência geral ainda é sermos olhados pelos outros da mesma forma como os olhamos. Todo negativo tem um valor positivo escondido dentro de si, ainda que na ocultidade dos números imaginários, à espera apenas de um fator adequado, para lampejar no horizonte da reta real. Ação positiva estimula reação positiva (ou menos negativa). Ação negativa estimula reação negativa (ou menos positiva). É clássico, não é?]
Seja como for, é de se crer que já esteja havendo a gradativa permutação espiritual prevista em “A Gênese”, de Allan Kardec, segundo a qual aos poucos os Espíritos atrasados e tendentes ao mal não mais nascerão na Terra, enquanto Espíritos mais adiantados e tendentes ao bem têm vindo co-habitá-la. Com base nisso, pelo menos do ponto de vista humano, a transição terráquea não sofrerá transformações abruptas, e a positivação das energias psíquicas já começam a ter lugar nos ambientes terreais.
O que poderá não ser tão gradativa é a partida, para além da biosfera terrestre, daqueles irmãos dentre nós mais arraigados ao mal. Eles não mais reencarnarão por aqui tão cedo. Em relação a eles, foi subitamente interrompida a gradatividade reencarnatória na virada do milênio (conforme Francisco Cândido Xavier, em diálogo com Geraldo Lemos Neto em 1986, reproduzida no livro “Não Será em 2012”). Agora eles já estão se ajuntando em alguma “estação espacial interdimensional” provisória, no aguardo do transporte para o além-Terra. Certamente, a presença deles aqui na crosta ou na psicosfera terrestre prejudicariam sobremaneira os planos transicionais. Daí talvez essa medida imprevista em relação a eles.
Naturalmente, agora os tempos são outros em relação aos visitantes de fora. A Terra não é mais um mundo primitivo, para onde aliens (“anjos decaídos”) vieram fazer experiências genéticas com os terrícolas da época (conforme narram alguns renomados pré-historiadores), fazendo destas plagas um campo de provas e, depois, com desvios de missão, um campo de provas e expiações de longo ciclo.
Na época atual, não há “probabilidade matemática” para a aterrissagem de aliens moralmente inferiores com poderes destrutivos e alterativos.
Talvez, na conexão Alcíone-Terra, esteja havendo experiências genéticas, mas certamente não mais no campo meramente fisiotridimensional, e sim nos campos mais sutis da estrutura humana, como o DNA e a constituição perispiritual, a fim de viabilizar a quadridimensionalização dos sentidos corporais. [As pessoas índigo, cristais, diamante etc. talvez façam parte desses experimentos e já podem estar preparadas para o salto quântico sensorial, quando fatores exógenos apropriados começarem a incidir na biosfera terrestre.] Isso tudo deverá promover em breve uma grande reforma nas bases reflexivas da nossa metafísica pós-moderna, ainda que não haja evidências naturais concretas que corroborem essas hipóteses. [Ou elas apenas são meras hipóstases? Bem, fica registrada em ata a suscitação.]
Com a própria preparação espiritual e crística de também nós, da velha guarda espiritual-geracional, deveremos nos transmutar para outras pessoas. Com a purificação mental, emocional e perispiritual, assumiremos corpos físicos muito mais saudáveis e fortes e teremos percepções sensoriais muito mais agudas.
Esforcemo-nos, pois, incessantemente, para também fazer uma passagem para a nova era em consonância com as mudanças fotopsicovibracionais da Terra. Ainda temos alguma chance. Os de nós que nos “preprepararmos” desde já e que tivermos razoavelmente quites com o SPC da história moral da Terra, integraremos, por mérito, a nova geração espiritual do planeta. Na hora em que cada um de nós passar pela catraca do próprio julgamento final (após, provavelmente, o próximo e último desencarne na atual era que se finda), é que sua folha corrida interencarnacional será examinada, e é quando cada um finalmente será encaminhado para o salão de espera verde ou para o salão de espera vermelho.
“Uma geração vai, e outra geração vem; mas a Terra para sempre permanece.” – Eclesiastes, 1:4 (lá no Antigo Testamento). [Após a mudança dos tempos, a própria Terra, embora continue essencialmente a mesma, estará toda repaginada, mais transparente, aspectualmente bem diferente do que se apresenta para nós agora. Será a “nova Terra” que Jesus, mais recentemente, no Novo Testamento, nos concitou a esperar (segundo Pedro 2, 3:13[2]).]
O controle geral da transição da Terra, inclusive quanto à transmigração de almas para lá e para cá, como sempre, está nas mãos do Cristo, que no passado trouxe para aqui degredados alienígenas (igualmente “anjos de Deus”), por necessidades morais deles e por necessidades civilizacionais da Terra de então.
Nesta nova fase transicional, há novamente uma migração de Espíritos moralmente atrasados, mas é a daqueles que estão partindo da Terra, para “decair” alhures, em mundos compatíveis. Estes, por sua vez, serão beneficiados, em nível de progresso material, com os novos moradores.
Entrementes, o Cristo está recebendo auxílio de fora para propósitos moralmente favoráveis à Terra, que está sendo elevada à condição de mundo de regeneração. E assim caminha a humanidade universal.
As supernaves extraterrestres, pois, que estão aportando em profusão cada vez maior nas cercanias terrestres, estão trazendo boa gente, sempre. É lógico.
ALGUNS EFEITOS PSICOSOCIOLÓGICOS
DA TRANSIÇÃO
Segundo estudos e pesquisas divulgadas na internet, vem ocorrendo, pelo menos até agora, a mudança de posição dos pólos magnéticos terráqueos, com deslocamentos às vezes em até 17º. Isso tem levado à morte milhões de animais migratórios, como nunca antes.
Os maias tinham profetizado (conforme interpretação sobre a segunda das suas famosas sete profecias) que estes anos, de 1999 até 2019, são o "tempo do não tempo", consequentemente do desnorteamento de tudo e de todos, principalmente dos de nós que não forçarem seu alinhamento cósmico com a consciência superior. Daí porque grande parte de nós, os citadinos, temos vivido mais estressados, com sensação de mais pressão e como que vendo passar bem mais depressa o dia, o que repercute no nosso ritmo cronobiológico.
Da mesma forma que na noite há uma escuridão maior pouco antes da madrugada, os próximos sete anos, até 2019, deverão representar esse trecho de tempo mais escuro no túnel do não tempo. Precisaremos potencializar mais a corrente de luz uns na direção dos outros, para não nos perdermos no breu.
Alguns dos efeitos colaterais do movimento transicional são as alterações dos ritmos circadianos, dos ciclos biogeoquímicos, do comportamento natural dos neurônios e das pulsações (vibrações) tradicionais, tanto dos seres humanos quanto da própria Terra e também da lua. [A irmã lua hoje em dia está sendo mais bipolar do que nunca. Vamos ter paciência com ela, que tanto nos ajudou e beneficiou no passado. Vamos ter paciência com nós mesmos reciprocamente.] Isso para não falarmos da cada vez maior influência do campo magnético de Nibiru na vida da gente, e também das cada vez mais psíquicas e inteligentes manobras draconianas, que têm tentado nos tentar (ops!) em nossos pontos fracos, em nossas falhas de caráter mais evidentes e no nosso uso de tóxicos lícitos e ilícitos.
Até o padrão vibratorial das casas de morada tem se instabilizado mais constantemente, como reflexo de desestruturas íntimas. [Muitos de nós precisamos fazer urgentemente um Feng Shui na casa mental, o que com certeza vai fazer bem para todas as outras casas, desde a casa corporal, a casa de morada, até a casa planetária, que também está superprecisada de uma re-harmonização.]
Quanto às pessoas humanas, alteram-se também, drasticamente, o metabolismo, os movimentos peristálticos, a memória, o senso de direção, os vínculos energéticos mais intensos e à flor da pele... Tudo isso exige posicionamentos mais claros e decisivos, especialmente nos campos da gentileza, solidariedade, urbanidade e cordialidade. Tais valores, que já foram muito mais comuns no tempo da vida simples, agora precisam reentrar em moda. É o momento de voltar a brincar inocentemente, de liberar os sentimentos puros provindos do coração, de sentar à porta de casa (ou na sacada do edifício) e prosear descontraidamente, de prestarmos mais atenção uns aos outros. É tempo de plantar legume (ainda que na janela, ainda que num pequeno copo de vidro). Agora, mais do que nunca, é o tempo de virarmos todos os dias para o poente ao entardecer, a fim de admirar o pôr do sol (ainda que se esteja dentro de um quarto sem janelas, ou mesmo que o horizonte à frente seja um arranha-céu). Cuidemos de treinar o ouvido para escutar, ao anoitecer, o canto da ave-maria (ainda que pelo telefone celular), ou para acordar de manhã com o canto de passarinhos (mesmo que eles estejam numa floresta do Youtube).
O que vale é entrarmos em nós mesmos em sentimentos, revivendo as boas lembranças, purificando o coração. Relembrando o que disse Jesus, no seu sermão do monte: “Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus” (conforme Mateus, 5:8).
Todo esse processo de educação emocional, cristoterapêutico, com o retorno imediato à vida o mais natural e simples possível, formam uma catarse continuada capaz de purificar mesmo o nosso coração. Pode nos preparar para ver Deus, ou seja, para ver os fenômenos divinos da transição, em suas formas delineáveis mais luminosas, porque teremos nós uma luz que virá de dentro de nós mesmos, cristalizando nossa aura, permitindo-nos uma interação mais direta e feliz com o advento da Nova Era, com o advento do próprio Cristo.
Precisamos urgentemente iniciar de moto próprio uma autossincronização com o Polo Mental Supremo, que é Deus! [Não podemos encalhar nem nos perder em praias equivocadas, não é mesmo? Pode ficar bem difícil desencalhar e reencontrar a rota. ☺]
Adquiramos hábitos saudáveis, com desintoxicação orgânica, emocional, mental e espiritual, além do cultivo da tolerância, do perdão a todos e do olhar a vida com bons olhos.
Na confusa, caótica e estressa sociedade transicional, eis os hábitos que urgem integrar-se ao nosso modo de ser e de nos relacionarmos: perdoar, compreender e ajudar os outros em seus surtos e estados de desordem psíquica.
Mas, como também nós pertencemos a esses “outros”, temos que fazer a nossa parte também com nós mesmos. São supernecessários autocompreensão, autoperdão e muita autodisciplina, para não ofender e não prejudicar quem quer que seja e nem a nós mesmos em nossos eventuais momentos de explosões emocionais ou em surtos de semiesquizofrenia breve.
Uma coisa é gritar para o ar ou para o chão. Outra coisa é gritar contra alguém, mesmo que esse alguém tenha sido o causador direto do grito.
À guisa de botar pra fora nossos “podres”, não podemos nem devemos alvejar com eles nosso próximo, seja ele quem for, mas que de certa forma é o nosso espelho.
O ideal é, desde já, a frio, explodirmos mais frequentemente gestos de amor, alegria, carinho e otimismo. Também purificam nossa alma.
O exercício incessante dos valores evangélicos ainda é o melhor recurso profilático e também restaurador. Se “reagirmos” antes, positivamente, nossos eventuais nódulos negativos, por si só, soltar-se-ão pouco a pouco, sem que nós o percebamos, sem que eles precisem detonar pela flor da pele, quando estivermos em situação “a quente”.
[Também temos de estar atentos para não julgarmos sistematicamente alteração de humor como surto psicótico ou semiesquizofrênico resultante de algum efeito colateral da geotransição. Muitas vezes o que chamamos de loucura é apenas um modo de ser diferente ou uma expressão de opinião discordante das nossas concepções. Apenas isso. Ademais, até prova em contrário, o que vale não é o que se rotula ou autorrotula, nem o que se demonstra ser, mas é o que se faz de concreto consigo e com os outros.]
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Ainda que em sentido amplo, todos somos responsáveis uns pelos outros, e cada um de nós também tem lá seus momentos. Dê o primeiro nó na camisa de força do outro aquele que for cem por cento lúcido o tempo todo.
Os de nós, homines amorosi[3], que agora carecem mais de camisa de força são aqueles que não receberam camisa de abraços no tempo próprio.
Lembremo-nos do que concluiu Guimarães Rosa, em seu conto “A Terceira Margem do Rio”: “Ninguém é doido. Ou, então, todos.” No mínimo, como disse o filósofo existencialista argelino Albert Camus, “somos todos casos especiais”. [Só não vamos pretender que exatamente todos os citadinos sejamos internados, como pretendeu o Dr. Simão Bacamarte, o psiquiatra do romance “O Alienista”, de Machado de Assis!☺]
Naturalmente, há aquelas pessoas que não acreditam em nada disso, que ignoram ou não estão nem aí para essas questões. Muitas outras fingem não acreditar e se apegam a valores cotidianos mais do que nunca. Algumas outras se fecham em cápsulas autísticas monoideológicas, para interpretar de forma segura a realidade atual e futura. Há aqueles que reforçam valores religiosos ou culturais antigos, construindo uma espécie de autocidadela consciencial contra abalos sísmicos emocionais. Bem, desde que essas monoideias não encapsulem também as mãos que precisam se estender para abraçar e para receber abraço e que precisarão dar e receber socorro, tudo bem.
Ocorre, contudo, que os efeitos principais e colaterais da grande transição vão se fazer valer para ligados e para não ligados no assunto, ainda que em menor intensidade sobre os que não carregam a mente de expectativas pessimistas ou de informações opressivas quanto aos próximos anos. Que os desatenciosos cabeças de gelo continuem vivendo suas vidas como sempre, desde que estejam atuando positivamente em questões sociais; que estejam exercendo algum papel útil em favor de alguma causa humanitária; que estejam em pleno exercício da amorosidade, da responsabilidade e da honestidade.
Só estão de fato mais seguros aqueles que, independentemente de seu jeito de ser, estilo de vida e crenças, estão com suas contas morais regularizadas, que não vieram a esta vida encarnacional como repetentes contumazes e que estão com as notas escolares interencarnacionais dentro da média de aprovação final. Pode ser que para muitos as notas azuis necessárias para atingir essa média estejam para ser conquistadas em breve. Como saber? Na dúvida, empenhemo-nos um pouco mais nos exercícios fraternos, pensando, falando e agindo em conjunção direta com a cartilha do Evangelho, mesmo porque, além de não vermos a caderneta de notas, não sabemos em que dia esta nossa escola primária terrenal será finalmente fechada.
De qualquer forma, todos, independentemente de crenças, ou não, sobre os fenômenos transicionais, precisamos nos esforçar para observar os valores crísticos. Não se trata apenas de questão salvacional, mas é questão de qualidade de vida, tanto no período E.T. quanto no período D.T. É preocupação de deixarmos um futuro melhor para nossos descendentes, entre os quais tomara que estejamos nós mesmos.
Com a maior visibilidade dos fenômenos transicionais, a tendência geral é que aumentem as desordens psíquicas, como resultado do estouro das bolhas ideológicas e das bolhas dogmáticas e culturais do nosso mundo quimérico. Em parelha com o gradativo estouro das bolhas financeiras em escala global, os casos de parafrenias, esquizofrenias e outras psicoses velhas e novas deverão se fazer notar em cada esquina. Sofrerão mais os que ainda tiverem apego a coisas do mundo e que ainda forem escravos voluntários de ambições hedonistas, de ilusões, de valores egóicos e principalmente de condutas nefastas e prejudiciais a si e a outros. Ainda há tempo de descarregarmos a mala das quimeras.
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Urge uma grande terapia de amor e carinho coletivos em série, ainda que alguns de nós estejamos internados ou internalizados, presos na cela de uma cadeia ou na cela de nossas próprias ideologias.
Sempre se pode fazer alguma coisa boa, sincera e amorosa, para melhorar qualquer situação mental, a partir de qualquer momento e lugar.
O amor, que é uma filigrana de luz transversal a todas as dimensões, ainda é o melhor remédio de apoio para quadros especiais, sem tarja preta, sem necessidade de receita médica. É só abrir o frasco do coração e ministrar bons pensamentos, boas palavras e boas ações afetivas a quem de necessidade, podendo ser até em overdoses. E essa filigrana, que precisa circular, é, em verdade, uma corrente de amor fraterno. Se nascer e renascer nos corações de uns para os outros, transformar-se-á em uma grande bacia de vibrações positivas que desembocarão no coração da Terra, da mãe Terra, que está grávida (do novo Jesus, do Cristo em corpo de luz), precisando de nossos cuidados afetivos.
“As boas obras são frases de luz que endereças à Humanidade inteira”. – Emmanuel, no seu livro “Vida e Caminho”, psicografado através do médium Francisco Cândido Xavier
Precisamos, pois, transverter nossos eventuais estados de alteração de consciência, de sentidos, de sentimentos ou de pensamentos, em talentos a serviço da benfazeja pregação do Evangelho. [De todo jeito de ser se pode tirar proveito para uma melhoria íntima. E esse proveito, se objetivar concernir com os mandamentos crísticos, deve incluir também a melhoria íntima dos outros.]
Essa pregação pode ser feita através de palavras e também por todos os meios de comunicação humana. Pode igualmente ocorrer pela emissão de pensamentos positivos ou mesmo por simples olhares complacentes e benevolentes sobre os outros. E principalmente pode se expandir pela exemplificação iluminante das virtudes ensinadas por Jesus, o divino arauto dos “novos céus” e da “nova Terra”. E ele foi taxativo ao dizer que só seriam reconhecidos como seus discípulos os que exercitassem o amor entre si (João, 13:35). Eis mais uma prova de que só o Amor, manifestado em ações benfazejas, basta como carteira de identificação dos verdadeiros seguidores da Luz do Mundo. Essa é a pregação que marcará o fim (do atual ciclo planetário) referenciado por Mateus, 24:14 (“E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.”).
Quanto mais, na prática interrelacional, amarmos uns aos outros e a nossa mãe Terra, através de esforços individuais (a exemplo de orações e visitas a irmãos em necessidade) e coletivos (a exemplo da conferência Rio+20), mais anteciparemos essa pregação demarcatória. A depender da sua expansão, é bem provável que o fim da Terra como mundo de expiações e provas venha mais cedo do que o previsto. É bem provável também que, com a intensificação dessas pregações-ações individuais e coletivas, as igualmente previstas tribulações dos “tempos do fim” sejam bastante minimizadas e que a nova era de regeneração planetária se implante com mais suportabilidade e sustentabilidade para todos. Vamos canalizar um pouco mais nossas energias psíquicas, emocionais e espirituais nessas contribuições codecisivas?
[1] O médium Francisco Cândido Xavier desencarnou em 2002.
[2] “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça”.
[3] Latim: plural de homo amorosus.