Nós, nosso primeiro desafio.
Falo da pessoa mais de bem com a vida que certamente você conhecerá. De bem? De onde tirei isso?! Vou começar novamente, todos os dias, quando o celular marca 6h20min da manhã, tenho um novo desafio, minha primeira batalha diária, encontrar um sentido para tudo o que se entende por viver. A maioria das pessoas esquecem de fazer isso... Porém, para logo você não pensar que sossegada e maravilhosa vida devo ter, vou justificando, sou uma pessoa de bem contrária com a vida. Algumas pessoas diriam para eu parar de reclamar, agradecer a Deus por tudo que tenho e que sempre existe uma situação pior, eu sei, todo mundo diz isso pra todo mundo, mas não importa cada um carrega o seu fardo.
Explico melhor. Eu e a vida vivemos uma espécie de relacionamento aberto, não andamos na mesma linha, nem sempre queremos as mesmas coisas, às vezes até nos desafiamos, para ver se alguém sai em vantagem. E assim vamos vivendo, basta eu dizer que não quero algo e lá vai a vida me colocando contra a parede, faz justamente o contrário, dai preciso aprender a viver naquela situação. Tudo bem, adapto-me, e ela vem novamente, afasta tudo e diz que está na hora de seguir outro caminho, passa alguns dias, um pouco de saudades aqui, umas fórmulas de desapego ali, e ela volta, na maior cara de pau, diz que tem que ser diferente, e assim sucessivamente. Jura que é para meu bem, estou confiando nisso. Mas não tem problema, ás vezes eu também acabo castigando ela, judio... Quantas coisas que ela quer e eu digo que não, quem sabe da próxima, amanhã talvez... Várias vezes isso acontece e devido a esses nãos, acabo ignorando algo que seria bom para mim, mas não tem problema, ela precisa saber quem está na direção. É como um jogo de gato e rato, confesso que ás vezes preocupa-me isso, alguém tem que fazer alguma coisa. Talvez se confiássemos mais uma na outra, se compartilhássemos mais vezes de sentimentos como paciência e fé, talvez assim nos déssemos melhor, ainda não seria perfeito, mas já que nós somos um só.
E assim todos vão levando, não sei se é do jeitinho brasileiro de ser, mas temos a necessidade de deixar as pessoas sabendo que nós mandamos em nós, que escolhemos as circunstâncias, somos autossuficientes e capazes de nos reconstruir quantas vezes for necessário. Acho que ninguém quer acreditar que existe uma força maior e que agimos nela, podemos até ser duros e frios, mas ninguém esquece como sentir, isso não deve ser possível. Tenho a impressão de que será assim para sempre, por vezes iremos jurar fidelidade, por vezes culparemos uns aos outros pelo resultado de nossas escolhas. O que eu espero, no mínimo, é que no fim da peça não tenhamos sido apenas parte da plateia, mas sim os personagens principais, com todos os sentimentos e frustrações possíveis, e o mais importante, saber que a cada manhã, ás 6h20min eu posso fazer tudo diferente.
Explico melhor. Eu e a vida vivemos uma espécie de relacionamento aberto, não andamos na mesma linha, nem sempre queremos as mesmas coisas, às vezes até nos desafiamos, para ver se alguém sai em vantagem. E assim vamos vivendo, basta eu dizer que não quero algo e lá vai a vida me colocando contra a parede, faz justamente o contrário, dai preciso aprender a viver naquela situação. Tudo bem, adapto-me, e ela vem novamente, afasta tudo e diz que está na hora de seguir outro caminho, passa alguns dias, um pouco de saudades aqui, umas fórmulas de desapego ali, e ela volta, na maior cara de pau, diz que tem que ser diferente, e assim sucessivamente. Jura que é para meu bem, estou confiando nisso. Mas não tem problema, ás vezes eu também acabo castigando ela, judio... Quantas coisas que ela quer e eu digo que não, quem sabe da próxima, amanhã talvez... Várias vezes isso acontece e devido a esses nãos, acabo ignorando algo que seria bom para mim, mas não tem problema, ela precisa saber quem está na direção. É como um jogo de gato e rato, confesso que ás vezes preocupa-me isso, alguém tem que fazer alguma coisa. Talvez se confiássemos mais uma na outra, se compartilhássemos mais vezes de sentimentos como paciência e fé, talvez assim nos déssemos melhor, ainda não seria perfeito, mas já que nós somos um só.
E assim todos vão levando, não sei se é do jeitinho brasileiro de ser, mas temos a necessidade de deixar as pessoas sabendo que nós mandamos em nós, que escolhemos as circunstâncias, somos autossuficientes e capazes de nos reconstruir quantas vezes for necessário. Acho que ninguém quer acreditar que existe uma força maior e que agimos nela, podemos até ser duros e frios, mas ninguém esquece como sentir, isso não deve ser possível. Tenho a impressão de que será assim para sempre, por vezes iremos jurar fidelidade, por vezes culparemos uns aos outros pelo resultado de nossas escolhas. O que eu espero, no mínimo, é que no fim da peça não tenhamos sido apenas parte da plateia, mas sim os personagens principais, com todos os sentimentos e frustrações possíveis, e o mais importante, saber que a cada manhã, ás 6h20min eu posso fazer tudo diferente.