TRANSCENDÊNCIA.

Sou um Vayjarana , monge tibetano. Não nasci porque nunca morri, a morte não separa a vida de nada, e não me alcança por já fazer parte de mim, como de tudo e todos, é simplesmente sua continuidade, seguimento de vida.

Viver é árvore, raiz, caule, flor e fruto, sendo antes semente que germinou da terra, do pó que tudo concentra.

A vida é tudo do todo que fazemos parte, excluido desse ciclo a energia espiritual que não sofre mutação e vive em nós, razão principal de nossa breve passagem pelo planeta. A mãe terra faz circular a vida em todas as camadas segundo seus tempos.

A maternidade, mãe terra, se insere na formação da vida planetária na informidade cósmica, incorpora a natureza como um de seus mais importantes veículos, sem ser o único, a água em suas formas é essência.

Nos seres humanos a maternidade é exemplo do exclusivo amor que se doa sem trocas, material ou emociona, incondicional.

É esse amor inerente aos seres humanos, força que impulsiona e move toda a natureza racional, e deve receber todas as reverências por ser único e intangível.

Nada há que o supere em desprendimento, entrega e altruísmo, está acima de qualquer outro sentimento no altar da vida.

Sou um Vayjarana, a paz semeia meus caminhos....

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 22/06/2012
Reeditado em 22/06/2012
Código do texto: T3738868
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