Muita falta ele faz.

Nem imagino como explicar, mas em certas ocasiões eu não sei o que fazer. Pensei em mandar rezar uma missa. Há um ano, meu amigo Rubens havia partido. Lembrei que ele não acreditava nisso e desisti. À noite, fui até o local que ele gerenciava e levei o CD que havia me dado um mês antes. Por sorte encontrei lá a sua filha. Parece que havíamos combinado. Ela sabia que lá seria o lugar que, mesmo após um ano, poderia sentir ainda a presença de seu inesquecível pai. Conversamos, recordamos os últimos momentos em que estivemos com Rubens. Choramos e nos abraçamos. Resolvemos ouvir o CD com as músicas italianas que ele sabia que eu gostava. Uma das músicas foi “Dio, como te amo”, cantamos. A outra que se fez ouvir foi “Funiculí, funiculá”, então eu e ela dançamos. Aí, sim! Rubens deve ter ficado muito feliz nos “vendo” dançar. Desde que conheci sua filha, nós nos tornamos amigas, ou melhor, somos como se fossemos irmãs.
Deyse Felix
Enviado por Deyse Felix em 22/06/2012
Reeditado em 27/11/2016
Código do texto: T3738364
Classificação de conteúdo: seguro