Complexidade humana
Naquele dia, pude entender realmente o vau de sofrimento da humanidade, vendo aquela mulher ali diante de mim, compreendi a dor humana mais profundamente estava diante da face do desespero, por alguma razão pude então saber á dor que é a perda de um filho, a tristeza e a solidão enlouquece e deprecia um ser humano, Dulce desabafou toda sua dor e me fez chorar com ela, eu realmente senti profundamente, e aliais nos últimos tempos eu conheci outra face da vida mais de perto ao visitar alguns asilos de velhos abandonados, de pessoas com algum tipo de deficiência mental, eu estava sempre visitando uma tia minha de 92 anos em cima de uma cama surda e ainda com problema de medo e mania de perseguição, só então pude compreender o incompreendido e solitário mundo dos abandonados e entregues a fatalidade de situações que chega o homem. Da minha idade já tinha sentido quase todo tipo de situação existencial, presenciado a dor da separação, a dor, a enfermidade, a morte de entes queridos, mas também sabia que havia momentos felizes, que havia pessoas felizes, pelo menos por certo tempo. Cada ser tem que pelo menos se agarrar a algum tipo de credo, tem que ter alguma coluna de fé, e nada mais sublime do que crer em Jesus Cristo, na remissão da dor da perda, da enfermidade, da solidão, do sofrimento extremo, e eu mesmo sabia que isto seria possível. Por algum motivo somos levados a degraus de provações, a pontos de interrogações do nosso eu. Ali estavam as provas para que minha fé se arguisse em que havia algo sobrenatural que no momento não poderia mudar, ai lembrei o holocausto, das guerras, das mortes, de Jesus sendo crucificado, um inocente, que apenas queria um mundo melhor para todos. A face do tempo... A muito para entender ainda, mas acho que não haveria muito tempo para entender tudo e, se houvesse, de que adiantaria saber mais, e o que saber mais e pra que saber mais. Então naquela noite apenas sabia que teria de aceitar e orar e fazer a caridade de ouvir chorar e interceder a Deus pedindo por mim e pela a humanidade exposta situações vergonhosas, constrangedoras e de tristeza sem medida, penso que, naquele dia pude dar com atenção e palavras confortadoras um bálsamo para sanar um pouco a dor e entender o porquê estava sendo tão impostas a mim pessoas estranhas com tantos problemas, ali não era o caso certamente do dito, quem procura acha, mas será por certo algo mais complexo neste afinal de meus dias. Havia agora em mim o desejo imenso de procurar ser feliz nas pequenas coisas da vida, como estar por alguns instantes podendo abraçar e beijar meus entes queridos e dizer-lhe o quanto eram amados por mim, ouvir sempre, dando atenção e palavras de conforto. Mas acima de tudo teria de preparar minha cama, semear e semear o amor no tempo e fora do tempo, não sabia como iria terminar, mas estava dizendo sempre a mim mesma que prevenir é melhor que remediar.
Naquele dia, pude entender realmente o vau de sofrimento da humanidade, vendo aquela mulher ali diante de mim, compreendi a dor humana mais profundamente estava diante da face do desespero, por alguma razão pude então saber á dor que é a perda de um filho, a tristeza e a solidão enlouquece e deprecia um ser humano, Dulce desabafou toda sua dor e me fez chorar com ela, eu realmente senti profundamente, e aliais nos últimos tempos eu conheci outra face da vida mais de perto ao visitar alguns asilos de velhos abandonados, de pessoas com algum tipo de deficiência mental, eu estava sempre visitando uma tia minha de 92 anos em cima de uma cama surda e ainda com problema de medo e mania de perseguição, só então pude compreender o incompreendido e solitário mundo dos abandonados e entregues a fatalidade de situações que chega o homem. Da minha idade já tinha sentido quase todo tipo de situação existencial, presenciado a dor da separação, a dor, a enfermidade, a morte de entes queridos, mas também sabia que havia momentos felizes, que havia pessoas felizes, pelo menos por certo tempo. Cada ser tem que pelo menos se agarrar a algum tipo de credo, tem que ter alguma coluna de fé, e nada mais sublime do que crer em Jesus Cristo, na remissão da dor da perda, da enfermidade, da solidão, do sofrimento extremo, e eu mesmo sabia que isto seria possível. Por algum motivo somos levados a degraus de provações, a pontos de interrogações do nosso eu. Ali estavam as provas para que minha fé se arguisse em que havia algo sobrenatural que no momento não poderia mudar, ai lembrei o holocausto, das guerras, das mortes, de Jesus sendo crucificado, um inocente, que apenas queria um mundo melhor para todos. A face do tempo... A muito para entender ainda, mas acho que não haveria muito tempo para entender tudo e, se houvesse, de que adiantaria saber mais, e o que saber mais e pra que saber mais. Então naquela noite apenas sabia que teria de aceitar e orar e fazer a caridade de ouvir chorar e interceder a Deus pedindo por mim e pela a humanidade exposta situações vergonhosas, constrangedoras e de tristeza sem medida, penso que, naquele dia pude dar com atenção e palavras confortadoras um bálsamo para sanar um pouco a dor e entender o porquê estava sendo tão impostas a mim pessoas estranhas com tantos problemas, ali não era o caso certamente do dito, quem procura acha, mas será por certo algo mais complexo neste afinal de meus dias. Havia agora em mim o desejo imenso de procurar ser feliz nas pequenas coisas da vida, como estar por alguns instantes podendo abraçar e beijar meus entes queridos e dizer-lhe o quanto eram amados por mim, ouvir sempre, dando atenção e palavras de conforto. Mas acima de tudo teria de preparar minha cama, semear e semear o amor no tempo e fora do tempo, não sabia como iria terminar, mas estava dizendo sempre a mim mesma que prevenir é melhor que remediar.