E O DIA AMANHECEU INVERNO!
O dia amanheceu escuro, frio, garoa fina e contínua. Daqueles que adoro ficar cansada de não fazer nada, aboletada em minha cama, debaixo de edredons macios, uma caneca de café fumegante, mergulhada em uma boa leitura ou assistindo a um ótimo filme, que são os únicos que me atraem, ultimamente.
É a chegada do inverno. A estação mais fria do ano, onde os ventos sopram gelados, o corpo reage ao frio se protegendo com pesados casacos de lã, lenços asfixiantes ao redor do pescoço, a fome vem mais agressiva e o efeito que ninguém quer – aumento de peso.
- Que tragédia!
Olho pela janela e já posso perceber a presença deste inverno que acabou de nascer. Na verdade, os últimos dias de outono foram o prenúncio do inverno, não mudou muita coisa por aqui. A árvore de folhas verdes, diante de minha janela, que eu adoro namorar, amanheceu esbranquiçada, sem cor.
- As folhas já começaram a cair.
À noite está mais escura – a chuva não parou, durante todo o dia. O homem de gorro preto, casaco envelhecido e ar desleixado, caminha pela calçada devagar, quase contando os passos. A estudante universitária caminha apressada, munida de guarda-chuva, botas, abrigo azul marinho e longo casaco preto, que vai quase até os pés.
- O que será que vai em seu pensamento?
Debruço-me à janela e observo as flores no pequeno jardim do prédio em frente ao meu. Ainda estão lá, pequenas flores azuis, amarelas e brancas. Ao redor, algumas folhagens ainda viçosas, não houve tempo de amarelecerem, apesar do frio intenso dos últimos dias. No asfalto molhado, brilham pequenas pedras que mais parecem estrelas.
- É o fascínio do dias de inverno.
O mesmo inverno que arde em mim, como se me embalasse em mais um sonho...
O dia amanheceu escuro, frio, garoa fina e contínua. Daqueles que adoro ficar cansada de não fazer nada, aboletada em minha cama, debaixo de edredons macios, uma caneca de café fumegante, mergulhada em uma boa leitura ou assistindo a um ótimo filme, que são os únicos que me atraem, ultimamente.
É a chegada do inverno. A estação mais fria do ano, onde os ventos sopram gelados, o corpo reage ao frio se protegendo com pesados casacos de lã, lenços asfixiantes ao redor do pescoço, a fome vem mais agressiva e o efeito que ninguém quer – aumento de peso.
- Que tragédia!
Olho pela janela e já posso perceber a presença deste inverno que acabou de nascer. Na verdade, os últimos dias de outono foram o prenúncio do inverno, não mudou muita coisa por aqui. A árvore de folhas verdes, diante de minha janela, que eu adoro namorar, amanheceu esbranquiçada, sem cor.
- As folhas já começaram a cair.
À noite está mais escura – a chuva não parou, durante todo o dia. O homem de gorro preto, casaco envelhecido e ar desleixado, caminha pela calçada devagar, quase contando os passos. A estudante universitária caminha apressada, munida de guarda-chuva, botas, abrigo azul marinho e longo casaco preto, que vai quase até os pés.
- O que será que vai em seu pensamento?
Debruço-me à janela e observo as flores no pequeno jardim do prédio em frente ao meu. Ainda estão lá, pequenas flores azuis, amarelas e brancas. Ao redor, algumas folhagens ainda viçosas, não houve tempo de amarelecerem, apesar do frio intenso dos últimos dias. No asfalto molhado, brilham pequenas pedras que mais parecem estrelas.
- É o fascínio do dias de inverno.
O mesmo inverno que arde em mim, como se me embalasse em mais um sonho...
(Milla Barbosa Pereira)
Que todos amanheçam uma linda sexta-feira de inverno!
