O ESTUDANTE; CRÔNICA DA VIDA REAL

O ESTUDANTE; CRÔNICA DA VIDA REAL

E então(essas gírias de ocasião...) estamos na RIO+20, autoridades do mundo em nossa cidade, trânsito funcionando(ainda que na marra, em meio à maquiagens governamentais), governantes mostrando-se ao mundo e mostrando(mentirosamente) que a cidade está pronta não só para a atual conferência, como também para a Copa do Mundo e Olimpíadas - ainda que através de “feriados, pontos facultativos e mudanças e interrupções de vias e locais da cidade. Engraçado que no dia-a-dia do cidadão que paga impostos nesta cidade não fazem-se nada para melhorias do sofrimento nosso de cada dia para chegar-se ao local de trabalho, estudo e/ou lazer. E até trens novos eles inauguraram sem alardes, como se nesse país inauguram-se um trem por mês. Pobre povo que vive na mentira e na enganação, e que é “obrigado” a partilhar de uma pilhéria sócio-governamental a um mundo que não está nem aí.

Mas o que isso tem haver com o assunto em questão? Nada! E tudo!

Vivemos dias difíceis e diferenciados no tocante à costumes sociais, pais são responsáveis por tudo o que os filhos fazem, sem contudo terem o direito de educá-los com uma chinelada. É, pasmem os puristas e psicólogos comportamentais de plantão; sou a favor da chinelada e em alguns casos da cintada ou varada que aliás é até indicado como meio de educar pela Bíblia, e; na dúvida entre qual sistema seguir, fico com o segundo; que é mais antigo e portanto muito mais confiável.

E por que eu prefiro o método bíblico? Porque filho que não “apanha” em casa dos pais(representantes legítimos de sua educação[que é diferente de cultura]), com certeza, na maioria das vezes, “apanhará” na rua da polícia; haja visto que “nossas autoridades” já trazem do império o costume da chibata, levando-se em conta que “criminosos, baderneiros e outros desobedientes”, eram negros. Portanto, filho que não conhece castigo em casa(e não me venham com essa história de “não verá tv, não brincará com o videogame, não irá no shopping, etc; que se não acompanhado do castigo físico -nem sempre é claro-, não funcionam de nada), não terá noção de posicionamento na sociedade. Exemplos, os “queimadores de índio”, os estupradores e os agressores de empregadas domésticas, alguns ladrões de shoppings e joalherias, o Pedro Don -que o diabo o tenha-, eram todos componentes da chamada classe média e foram criados segundo a receita psicologicamente correta atual-diálogo, supressão do que gosta, blá,blá,blá, etc, etc, etc. E então, o pai advogado, é obrigado a ir para as delegacias e imprensa e dizer com um sorriso amarelo que os filhos, meninos adolescentes de 19, 20, 21 anos, não passam de “adolescentes brincando na rua”. Oras façam-me o favor.

Hoje, tive de intervir na rua, quando um jovem adolescente trepava na janela de um ônibus em pleno centro de Bonsucesso e ele, que sem a menor educação ficava portando-se como um (desculpem-me mas não tenho palavras psicologicamente corretas); e tive de quase atracar-me com ele pra tirá-lo da janela do mesmo.

Uma vez meu pai me disse após uma coça que ele me batia pra polícia nunca precisar tocar a mão em mim; anos depois um policial em meio a uma discussão tentou levantar a mão pra me agredir. Foi todo mundo pra delegacia depois de eu me atracar com ele e dizer que cara que papai beijou, polícia nenhum encosta a mão. E o delegado(acho até que na verdade era o detetive-pelo horário rsrsrs)acabou dando-me razão. Eu somente pude ter a atitude porque tinha educação e argumentos corretos e a minha postura também importou. E essa postura social, ainda é a mesma, de não jogar lixo no chão, nem sequer um papel de bala, de levantar e ceder o lugar aos mais velhos, deficientes e gestantes, dirigir-me aos mais velhos por Sr e srª; além é claro de quando dirigir-me a uma autoridade, saber diferenciar Ilmº de Exmº antes é claro de Srº. Essas coisas, aprendem-se dentro de casa, e não na escola.

Essas coisas deveriam ser levadas em conta quando o mundo se reúne em nossa cidade para discutir um mundo melhor; e, se você é mãe, pai, tutores legais das crianças que sobrevivem sob o nosso teto, pensem num mundo melhor EDUCANDO O SEU DEPENDENTE DENTRO DE CASA, ensinando a ele que cada ação gera uma reação, que gentileza gera gentileza e que por favor, com licença e obrigado(ou agradecido), acompanhados de um sorriso, mesmo em momentos de crises, abrem portas, apagam incêndios e mudam o mundo. (H.F.Costa)19/06/2012.