Eu Gosto
Eu gosto de chegar à janela e ver pessoas. Gosto de ver a vida passando, de ver o trânsito de pessoas e carros. Conheço quem não goste disso, pessoas que fazem questão de morar em apartamento de fundos para a vida. Não gostam do barulho natural das cidades. “O que é de gosto regala a vida”.
A cidade do Rio de Janeiro, a zona sul da cidade, está fervilhando de gente. Gente de toda parte do mundo ombreiam pelas calçadas esburacadas e camelonizadas da zona sul da cidade. A maioria veio por causa da Rio + 20. É bom ver essas pessoas, eu gosto muito de ver e ouvir essas pessoas. O Rio está uma babel horizontal, maravilha.
Naturalmente que nem tudo é divino e maravilhoso, para tudo existe um preço a ser pago, e quem paga? Paga quem precisa viver seu cotidiano, paga quem precisa locomover-se em transporte público ou particular. Para essas pessoas a cidade está o caos. As autoridades presentes para o evento oficial têm preferência nas vias da cidade. Faixas de rolamentos das ruas e estradas são destinadas para tais autoridades. Fechar uma faixa de rolamento em qualquer rua gera engarrafamentos, fechar quilômetros na hora em que as pessoas estão indo para o trabalho não tem preço.
Junte a isso os protestos sem noção promovidos por seios nus de qualidade duvidosa, resultado, a cidade, não apenas a zona sul, parou. Milhares de pessoas presas durante horas em ônibus e carros.
A cidade do Rio de Janeiro tem dois aeroportos, o duplamente internacional Tom Jobim, e o que leva o nome dos inventores do avião, Santos Dumont Wright. Este fica no centro da cidade, o outro a mais ou menos 30 km do centro da cidade, e foi nele que as autoridades desembarcaram. Porque não colocaram essas pessoas em outro avião com destino ao Santos Dumont Wright?
Eu gosto de ver a cidade apinhada de turistas brasucas e gringos, mas nossas autoridades ainda não aprenderam como gerenciar grandes eventos sem causar danos aos nativos. O evento está chegando ao fim, a cidade voltará aos engarrafamentos comuns de todos os dias, os carros e principalmente ônibus e caminhões continuarão envenenando nosso ar. Nos resta torcer para que alguma coisa prática surja de mais esse encontro em busca de um mundo sustentável.
Eu gosto de chegar à janela e ver pessoas. Gosto de ver a vida passando, de ver o trânsito de pessoas e carros. Conheço quem não goste disso, pessoas que fazem questão de morar em apartamento de fundos para a vida. Não gostam do barulho natural das cidades. “O que é de gosto regala a vida”.
A cidade do Rio de Janeiro, a zona sul da cidade, está fervilhando de gente. Gente de toda parte do mundo ombreiam pelas calçadas esburacadas e camelonizadas da zona sul da cidade. A maioria veio por causa da Rio + 20. É bom ver essas pessoas, eu gosto muito de ver e ouvir essas pessoas. O Rio está uma babel horizontal, maravilha.
Naturalmente que nem tudo é divino e maravilhoso, para tudo existe um preço a ser pago, e quem paga? Paga quem precisa viver seu cotidiano, paga quem precisa locomover-se em transporte público ou particular. Para essas pessoas a cidade está o caos. As autoridades presentes para o evento oficial têm preferência nas vias da cidade. Faixas de rolamentos das ruas e estradas são destinadas para tais autoridades. Fechar uma faixa de rolamento em qualquer rua gera engarrafamentos, fechar quilômetros na hora em que as pessoas estão indo para o trabalho não tem preço.
Junte a isso os protestos sem noção promovidos por seios nus de qualidade duvidosa, resultado, a cidade, não apenas a zona sul, parou. Milhares de pessoas presas durante horas em ônibus e carros.
A cidade do Rio de Janeiro tem dois aeroportos, o duplamente internacional Tom Jobim, e o que leva o nome dos inventores do avião, Santos Dumont Wright. Este fica no centro da cidade, o outro a mais ou menos 30 km do centro da cidade, e foi nele que as autoridades desembarcaram. Porque não colocaram essas pessoas em outro avião com destino ao Santos Dumont Wright?
Eu gosto de ver a cidade apinhada de turistas brasucas e gringos, mas nossas autoridades ainda não aprenderam como gerenciar grandes eventos sem causar danos aos nativos. O evento está chegando ao fim, a cidade voltará aos engarrafamentos comuns de todos os dias, os carros e principalmente ônibus e caminhões continuarão envenenando nosso ar. Nos resta torcer para que alguma coisa prática surja de mais esse encontro em busca de um mundo sustentável.