A IGREJA
Voltei agora de caminhar, andei mais de 50 quadras, aqui pelo bairro.
Da minha janela avisto ao longe essa igreja que ilustra o texto, e tinha vontade de ir ve-la de perto.
Hoje, fui. E como eu previa ela é linda, mimosa.
Fica numa rua onde quase só moram Poloneses.
Ao chegar pertinho para fotografá-la, vi uma linda imagem de Santo Antonio de Pádua, toda em mármore branco, logo na entrada.
O céu estava uma pintura, de um azul anil, salpicado de nuvens brancas.
O que emprestou à foto, uma beleza ainda maior.
Para chegar até a bela igreja, passei por ruas sossegadas, de casas lindas, com jardins bem cuidados, repletos de flores, por aqui é primavera.
Praças e parques, também, encontrei pelo caminho. E nelas as flores dividiam as cores, com as roupas coloridas das crianças, que brincavam felizes.
Enquanto tirava essa foto, olhei o céu que servia de fundo à ela, e fiquei a pensar, que rica é a vida. Um simples caminhar pelas ruas do bairro, numa tarde ensolarada, e quantas maravilhas meus olhos avistaram.
Ao passar por uma casa, com um jardim repleto de hortências cor de rosa, nem parecia real de tão encantador.
Não resisti, e parei para fotografá-lo.
Nesse momento uma senhora de cabelos branquinhos como flocos de algodão, abriu a porta da casa, eu sem graça pedi desculpas. Já ia me retirar, quando ela gentilmente abriu o portão, e me convidou a entrar e tirar a foto de um ângulo melhor.
Na volta, fiquei a pensar que uma pequena gentileza, faz uma diferença tão grande.
Prometo que posto a foto do belo jardim de hortências, em outro texto.
(Foto da Autora- Igreja em Williamsburg)