TOLLE, LEGE - TOMA E LÊ
(...)
Obrigada pai amado
Em tua palavra eu creio
Por ti eu sou consolada
Deixo pra trás os meus receios

                       (Hull de La Fuente – A QUEM DEDICO ESTE TEXTO)
 
 Dentro da minha realidade pensante, volto-me para Descartes e o repito: Cogito, ergo sum, penso, logo existo e, na condição de res cogituns, de coisa pensante,  no desejo de alcançar  o sentido de  minha própria intimidade , seguindo os ensinamentos de Santo Agostinho, quando diz que é no homem interior que  existe a possibilidade de entrar em si mesmo e aí buscar precisamente a  Deus.  E nessa busca necessito de pensamento religioso,  preciso crer para  entender , uma vez que, segundo  Santo Anselmo, seguidor de Santo Agostinho,  a fé que não procura entender é uma fé ociosa, a verdadeira fé  é uma fé operante, viva, procura compreender.

Até hoje ainda não creio o suficiente para  não duvidar da existência de Deus, contudo, sinto  necessidade de não duvidar. Estou de certa forma tentando seguir os passos de Santo Agostinho, para quem o principio de tudo foi a grande descoberta  de ver o mundo e  a realidade na perspectiva da intimida da maneira  de quem se é, ( o que não é tarefa fácil) . Mas Santo Agostinho, que se tornou o maior filósofo cristão, não passava de um pagão, que pouco interesse demonstrou pelas Escrituras, que encarou como desinteressante e superficial , contudo, chegou lá, isto é, alcançou Deus. Daí, espero que aconteça  comigo o  que aconteceu com Agostinho, que ouça, também, uma voz de criança, que me diga: “Tolle, lege”, toma e lê e eu me volte para as Escrituras e me convença de suas verdades.

ESTE É O LIVRO DA VEZ, VALE A PENA CONFERIR

                           

 
 

        
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 18/06/2012
Reeditado em 18/06/2012
Código do texto: T3730183
Classificação de conteúdo: seguro