O AMOR
(Versão Conjugal)
É doce feito açúcar
Mas ás vezes até machuca.
É amargo se não corresponde
Quando não chega está aonde?
Depois do primeiro encontro
Na poesia ou num conto.
A primeira vista
Quem sabe o último da lista.
Sabe-se que ele existe
Tem gente que não acredita, mais insiste.
No rosto de uma mulher
Ou do homem que a quer.
Acelera o coração
Quando nasce uma paixão.
Queremos que dure para sempre
Assim pensa o inocente.
E só descobrimos que não é real
Quando alguém se deu mal.
Mas não podemos correr dele
Pois não sabemos. Se é este, ou é aquele.
A verdade que nos judia
Mesmo sabendo que a gente queria.
Temos por vezes como costume
Até despertar o ciúme.
Quando o perdemos, ficamos sozinhos com muita dor
Certamente daremos valor.
Entramos em desespero a cabeça fica confusa
Na hora daquela música.
Ele nos envolve e nos abraça
Depois algum tempo desgasta.
Aí a gente chora
E vemos que ele foi embora.
Até que encontramos noutro ou noutra
No perfume ou na roupa.
Quem sabe no jeito de olhar
Ou na maneira de falar.
Ele conquista é quente
Sentimos num beijo ardente.
Pode ser com os namorados
Noivados e até casados.
E se for platônico
As vezes se torna cômico.
Por ele, somos artistas
E não há quem resista.
Por não saber quando e nem onde vai estar
Mas um dia ele vai chegar.
Se já foi e não retornou
Foi bom enquanto durou.
Mas uma coisa é certa
É na convivência que se desperta.
Com beijos carinhos, respeito
Esquecendo as mágoas do peito.
Com um sorriso e na mão uma flor
Descobriremos O AMOR.
(Altair Feltz)
***
( Leia em breve a versão espiritual)