PROSELITISMO. OPINIÃO.

O mundo é cão, o tal "Vale de Lágrimas', mas a vida, acho, tem sido boa com a gente, e vamos caminhando, cada um ao seu modo, com seu jeito e tudo bem. Internet é distração, para mim um veículo, como um correio que abro pela manhã, e vejo sobre os amigos etc. É máxima ou mínima a comunicação, mais, obviamente, para mínima, e também para cumprir um voto pessoal, que outro dia disse que fiz, em crônica " POR QUE ESCREVO NA INTERNET", e em outra expliquei, mas deletei depois de ter umas vinte leituras. Não pelas poucas leituras, mas por questão pessoal. Retorno, de que se trata...

Dialética nem sempre anda de mãos dadas com proselitismo. O proselitismo busca convencer, convertendo, para determinada crença ou ideia, pessoas. Tem etiologia eclesiástica, é vontade dirigida a esse fim, tanto no braço grego quanto latino.

Nada existe maior que a liberdade, esse meu credo maior, nem mesmo o bem por excelência protegido pela lei, a vida, pois vida sem liberdade não é vida, não canso de repetir. Ideias ou posições seguidas se ajustam às escolhas, que podem ou não pautarem pela razoabilidade. E ninguém, acho assim, valendo-se de recursos próprios, deve captar, como se vê hoje de forma múltipla, consciências menos aparelhadas, fazer proselitismo.

A única razoabilidade unânime é propagar o bem, a paz e o respeito, sem esperar trocas, mesmo as de cunho imaterial, pois toda legitimidade decorre de uma lei natural acima de ideologias políticas ou crenças; a Lei Moral, é básica, fundamental, ponto cerne de fundamentalismo aceitável e desejável.

Sem dúvida, quem pregou o amor e a irmandade, Jesus Cristo, polo irradiador de muitas crenças, deve ser seguido como educador, o Homem que perenizou a bondade e a caridade pouco seguidas.

Muitos outros, do bem, como Confúcio, também o fizeram, mas havia razões de Estado, é diferente, e razões de cidadania, como Gandhi.

A Igreja concentra e congrega maior número de seguidores, a católica, é instituição humana, diferente do Homem Jesus, o Messias da Nova Aliança.

Ele e sua Santa Mãe são minhas referências; são singulares, ninguém pode dizer em contrário

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Faz pouco tempo escrevi uma crônica, “ESCREVO NESTE ESPAÇO POR QUÊ?”, com direção ao RECANTO.

Respondi então: “Escrevo neste espaço por lazer e utilidade, e por voto pessoal com destinação própria.” Esclareço hoje, essa destinação própria. De alguma forma, abordar os ensinamentos do Cristo, POR VOTO PESSOAL, porém sem nenhum fundamentalismo qualquer seja, somente o fundamentalismo do que presta e assim é aceito por todos, nem pretendo vontade de que façam coro, muitos ou nenhum.... Divulgar é meu escopo, e só, não arregimentar ou convencer sobre alternativas expostas. Nunca quis convencer ninguém de nada, quando manifesto opinião, não é acreditado que será seguida, nem teria tão tola pretensão.

Conheço minhas responsabilidades, sob quaisquer posicionamentos, e os limites do homem, meu e de todos. Crédito é acreditar, não tenho esse crédito no banco de minhas faculdades.....nem me acho um eleito como os “idiotas” de consciências compradas para ascender através de crenças.

Não me seduz o Poder, seja qual for, mesmo o de convencimento, sempre estive distante dos mandos em corporações, embora insistentemente convocado. Não digo o verbo que conclama ou busca conquistar, se o fiz, faltou inteligência para expor.

Me satisfaz a simplicidade e a possibilidade de me comunicar, com amigos sem rosto, como na internet, e assim o disse, e por acaso, pinçado por um amigo, que fez circular em edição de alta tiragem em jornal católico do Brasil, crônica sob o título, “AMIZADE SEM ROSTO, que está nas páginas nove de minha escrivaninha neste RECANTO. Bem mais compensador que gloríolas que afasto de meu caminho. Delas nunca necessitei.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 15/06/2012
Código do texto: T3725731
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