Rio+20
Enquanto a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável se reune no Rio de Janeiro de 13 a 22 desse mês, a Amazônia ressurge das águas da pior inundação dos últimos tempos. O sertão do Nordeste, ao contrário, há tempos, não via seca tão extrema. Em outras paisagens do mundo, a cada dia, notícias de um novo terremoto se fazem ouvir.
O ecossistema reage como pode às agressões humanas. A novidade é que se certas profecias indígenas se cumprem e o mundo parece se acabar, dessa vez, a sentença não vem de alguma divindade magoada com os desmandos da humanidade, mas do próprio ser humano que transforma tudo em mercadoria e destrói a natureza apenas em função do lucro. A sustentabilidade do planeta é assunto tão urgente e importante que não pode mais ser deixado ao arbítrio de governos que promovem o sistema econômico que destrói a terra.
Cientistas concluem: a terra sempre tremeu e o clima sempre alternou enchentes e estiagens, mas nunca em ritmo tão frequente e de forma tão intensa. Exatamente por não querer deixar assunto tão determinante para toda a humanidade apenas em mãos de governos e técnicos, a sociedade civil internacional resolveu se mobilizar. No mesmo tempo e lugar, enquanto a ONU se reúne para estudar novas medidas paliativas para aliviar os impactos do Capitalismo sobre a terra, os movimentos sociais se reúnem na Cúpula dos Povos, para um grande mutirão de cura e salvação do planeta Terra, assim como da busca da sustentabilidade que nos envolve a todos.
A Conferência oficial da ONU proporá como solução o que está sendo chamado de “economia verde”. Trata-se de taxar um preço para cada elemento da natureza. Pensam que, ao ter de pagar pelas consequências dos seus desmandos, os responsáveis pela destruição evitarão o pior. Ao contrário, as comunidades populares sabem que a terra, a água e o ar não se salvarão por uma cotação de preços à natureza. Qual o preço de uma árvore frondosa? E quanto paga uma empresa para poluir um rio e matar a vida que nele habita? Quanto custará um pouco de ar puro? A Cúpula dos Povos deixará claro que se a sociedade não mudar esse modo de organizar a sociedade não haverá esperança para a terra e a comunidade da vida no planeta.
Enquanto a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável se reune no Rio de Janeiro de 13 a 22 desse mês, a Amazônia ressurge das águas da pior inundação dos últimos tempos. O sertão do Nordeste, ao contrário, há tempos, não via seca tão extrema. Em outras paisagens do mundo, a cada dia, notícias de um novo terremoto se fazem ouvir.
O ecossistema reage como pode às agressões humanas. A novidade é que se certas profecias indígenas se cumprem e o mundo parece se acabar, dessa vez, a sentença não vem de alguma divindade magoada com os desmandos da humanidade, mas do próprio ser humano que transforma tudo em mercadoria e destrói a natureza apenas em função do lucro. A sustentabilidade do planeta é assunto tão urgente e importante que não pode mais ser deixado ao arbítrio de governos que promovem o sistema econômico que destrói a terra.
Cientistas concluem: a terra sempre tremeu e o clima sempre alternou enchentes e estiagens, mas nunca em ritmo tão frequente e de forma tão intensa. Exatamente por não querer deixar assunto tão determinante para toda a humanidade apenas em mãos de governos e técnicos, a sociedade civil internacional resolveu se mobilizar. No mesmo tempo e lugar, enquanto a ONU se reúne para estudar novas medidas paliativas para aliviar os impactos do Capitalismo sobre a terra, os movimentos sociais se reúnem na Cúpula dos Povos, para um grande mutirão de cura e salvação do planeta Terra, assim como da busca da sustentabilidade que nos envolve a todos.
A Conferência oficial da ONU proporá como solução o que está sendo chamado de “economia verde”. Trata-se de taxar um preço para cada elemento da natureza. Pensam que, ao ter de pagar pelas consequências dos seus desmandos, os responsáveis pela destruição evitarão o pior. Ao contrário, as comunidades populares sabem que a terra, a água e o ar não se salvarão por uma cotação de preços à natureza. Qual o preço de uma árvore frondosa? E quanto paga uma empresa para poluir um rio e matar a vida que nele habita? Quanto custará um pouco de ar puro? A Cúpula dos Povos deixará claro que se a sociedade não mudar esse modo de organizar a sociedade não haverá esperança para a terra e a comunidade da vida no planeta.