CARLOS FRANKLIN PAIXÃO DE ARAÚJO

CARLOS FRANKLIN PAIXÃO DE ARAÚJO

“As boas qualidades humanas – honestidade, sinceridade e um bom coração – não podem ser compradas com dinheiro nem produzidas por máquinas ou mesmo através da mente. Nós chamamos isso de luz interior.” (Dalai-Lama.).

A terminologia que usamos para afirmar que o povo brasileiro não conhece a sua história é verídica. Poucos são os leitores. A maioria não gosta de folhear um livro e, sem a leitura benfazeja, jamais conseguirão alcançar o topo cultural. O topo seria para aqueles que já se tornaram intelectuais, no entanto, se chegarmos à metade dele nós poderemos nos considerar vencedores. A leitura é um remédio eficiente para a mente.

Mantê-la em atividade estaremos nos livrando das doenças oportunistas, que atacam as pessoas com mais idade. O Sr. Carlos Araújo ex-marido da presidente Dilma Rousseff, diz que sua ex-esposa sempre foi política. Afastado da vida pública há 15 anos, o ex-deputado estadual Carlos Franklin Paixão de Araújo concedeu poucas entrevistas neste período. “Queríamos citar um acontecimento ocorrido em 1962, onde as FFAA (Forças Armadas) desarticularam vários campos de treinamento de guerrilheiros.

No dia 27, a queda de um Boeing 707 da Varig, quando se preparava para pousar no Aeroporto Internacional de Lima, no Peru, proporcionou comprometedoras informações sobre o apoio de Cuba às Ligas Camponesas. Entre os passageiros estava o presidente do Banco Nacional de Cuba, em cujo poder, foram encontrados relatórios de Carlos Franklin Paixão de Araújo, filho do advogado comunista Afrânio Araújo, o responsável pela compra de armas para as Ligas camponesas”. Carlos Araújo aceitou romper o silêncio para o Jornal do Comércio, em uma conversa que passou por diversos temas, inclusive a ministra da Casa Civil, na época Dilma Rousseff (PT), com quem foi casado por 30 anos.

Ele foca a fragilidade dos partidos, critica a pasteurização da imprensa e demonstra sua crença na abertura dos arquivos da ditadura. Diz que sua ex-mulher nunca foi técnica e, sim política. Afirma ele: “Ela não é técnica, nunca foi, foi sem? M? pré-política. Por acaso ela foi presa nos anos da ditadura porque era técnica? Vão prender uma técnica? Foi presa porque era política.

Então, o Serra é um técnico porque foi ministro da Saúde”. O ex-militante da guerrilha contra a ditadura, o ex-dirigente partidário e ex-deputado estadual no Rio Grande do Sul, Carlos Araújo, meu amigo há mais de 30 anos, concedeu esta entrevista que vai ao ar no final dos capítulos desta novela e que dou publicidade para aqueles que não acompanham como uma singela homenagem ao fraternal amigo, Afirma J.B. Vidal editor.

Ele gravou revelações para a novela do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), em Porto Alegre. “Em depoimento gravado para “Amor e Revolução”, Carlos Araújo, ex-marido de Dilma Rousseff, relata detalhes sobre o roubo do cofre de Adhemar de Barros, as torturas que sofreu, e sua tentativa de suicídio e também a prisão de Dilma”. ( Grifo nosso.).

Esqueceu-se de narrar o que ele fez e a sua ex-companheira para serem presos, além do assalto da casa da amante do ex-governador de São Paulo, que já é do conhecimento popular.. Mesmo residindo em Porto Alegre, a mais de dois mil quilômetros do Palácio do Planalto, o advogado Carlos Franklin Paixão Araújo é conhecido como o principal confidente da presidente Dilma, sua ex-mulher e mãe de sua filha Paula. Carlos Araújo possui uma longa trajetória de ativismo político. Fez parte das lendárias Ligas camponesas e militou no meio sindical, antes de entrar para a chamada esquerda armada à qual, curiosamente, tece críticas.

“Segundo entrevista ao jornalista Pedro Marcondes de Moura da revista Isto É, ele afirma que não renunciou a nada, mas a posição política dos grupos armados foi um equívoco, uma atitude política ingênua. Em 1970, foi preso pelo regime. Após um dia inteiro de tortura”.

O Costume desses perigosos terrorista é afirmar que foram torturados e as vítimas deles não foram torturadas e sim assassinadas com requintes de perversidades. Hoje aos 74 anos, confia na “Comissão da Verdade”, talvez queira receber indenização milionária e pensão vitalícia. Como são ingênuos esses “diabinhos”, em figura de gente. Quem se envolveu na luta armada já foi julgado. ( Grifo nosso.).

A participação de todos já foi esclarecida. Afirmação dele. Na realidade nada foi esclarecido e muita podridão poderia ser descoberta se a malfadada “Comissão da Verdade” ouvisse os terroristas. Com certeza a Comissão descobriria muitos crimes praticados por eles, que hoje estão no poder e atolados até o pescoço em ilícitos penais. Sempre fui uma pessoa de esquerda.

Com a ditadura não vi outra saída a não ser partir para a luta armada. Formamos uma organização chamada Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), e praticamos ações de desapropriações de bancos. Buscávamos dinheiro no banco para comprar armas. Também fizemos algumas ações em quartéis para pegar (roubar) armas. Praticamos ações sociais também: pegávamos caminhões de carne na baixada fluminense e distribuíamos em favelas.

Quer dizer: usavam as mesmas estratégias dos perigosos traficantes do Rio de Janeiro. Analisem agora as ações contra a casa do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros contadas por ele: “Roubo do cofre de Adhemar de Barros – Conforme aumentava o número de clandestinos, de pessoas procuradas, tínhamos que planejar ações em bancos e pegar dinheiro para sustentar o pessoal. O Adhemar de Barros tinha o monopólio do jogo do bicho no Rio de Janeiro; não era só São Paulo”.

“Tínhamos a informação de que o dinheiro do jogo do bicho era recolhido mensalmente e levado para a casa de Dona Ana Capriglione, no bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro, e depois mandado para o exterior. Soubemos disso, fomos lá e pegamos o cofre. Naquela época tinha aproximadamente US$ 2 milhões”. O mais interessante é que Dona Ana nunca pôde denunciar nenhum companheiro. Ela sempre negava o roubo.

Então, ninguém foi denunciado processualmente por essa ação. É como se não tivesse existido. Dona Ana não podia denunciar… Como ela justificaria o dinheiro?”“. São uns verdadeiros santinhos esses guerrilheiros do Var-Palmares. Para quem não sabe, ou não tomou conhecimento a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (Var-Palmares) foi uma das responsáveis, entre outros crimes, pelos assassinatos do marinheiro inglês David A. Cuthberg e do delegado de Polícia Octávio Gonçalves Moreira Júnior.

A - Var- Palmares resultou da fusão das organizações Vanguarda Popular revolucionária (VPR) e Comando de Libertação Nacional (Colina), em reunião realizada em fins de junho e início de julho de 1969, quando resolveram se agrupar para formar uma organização mais forte, já que haviam amargado grandes baixas entre seus membros. Nessa reunião se decidiu pela realização de um congresso, que teria como principal objetivo ratificar a fusão. No início de setembro de 1969, realizou-se, em Teresópolis, o congresso que ratificaria a fusão, terminando em sua primeira fase com o chamado racha dos sete, seguidos mais tarde por outros dissidentes.

O racha se baseou em conflito de ordem política e doutrinária. Sem a presença dos dissidentes foi eleita à segunda direção da - VAR- Palmares constituída por: Antonio Roberto Espinosa (Lino); Carlos Alberto Soares Freitas (Breno); Carlos Franklin Paixão Araújo (Max); Jorge Eduardo Saavedra Durão (Hugo); Mariano Joaquim da Silva (Loiola); Cláudio Jorge Câmara (Aldo). Essa organização atuou por quatro anos. Com as quedas que ocorreram durante os anos de 1970 e 1971, a VAR-Palmares, praticamente, se desbaratou com outros grupos visando a uma possível fusão.

A “Isto É” publica: “Mineira de Belo Horizonte, criada em Uberaba, separada de dois casamentos, Dilma precisa viajar para reencontrar a família: a mãe, viúva, mora na capital mineira, assim como o irmão, advogado, mas para ver a única filha, Paula, juíza do Trabalho, toma o rumo de Porto Alegre, onde ainda mora o segundo ex-marido, o ex-deputado e ex-guerrilheiro Carlos Franklin Paixão de Araújo.

O primeiro, o jornalista mineiro Cláudio Galeno de Magalhães Linhares, tinha desviado a jovem Dilma, aos 20 anos, para o circo implacável da luta política, recrutando sua noiva no curso de economia, em 1967, para a militância da Política Operária (Polop), organização doutrinária da esquerda.

Antes, aos 15 anos, quando trocou o conservador colégio Sion, onde as moças só falavam francês com as professoras, pelo inquieto Colégio Estadual, escola pública mista onde se geravam contestações, Dilma já desabrochara: “Aí fiquei bem subversiva”. Percebi que o mundo não era para debutante”.

Correndo da polícia, fazendo passeata para apoiar os operários em greve em Contagem, Dilma viu os primeiros companheiros sendo presos pelo regime que apertava o nó. “O AI-5 foi meu presente de 21 anos. Saiu na véspera de meu aniversário, 14 de dezembro de 1968”, conta. Ela e o marido, visados pela polícia, conseguem escapar do cerco, fogem para o Rio de Janeiro e, como tantos outros jovens, caem na clandestinidade.

Afirmar que Dilma nunca pegou num arma é utopia, pois ela participou da explosão no quartel do segundo Exército, onde morreu o soldado Kose Filho. O certo é que a “Comissão da Verdade” tem de colocar nos anais de nossa história todos os acontecimentos desse período para qua a sociedade tire as suas conclusões. Não é possível que um povo dsconheça sua história.

O problema é que a mídia brasileira para tirar proveito do governo atual só fala em torturas. Se o governo estivesse nas mãos dos militares o que tinha de jornalista labendo botas não está escrito em nenhum gibi. A nossa mídia precisa mudar de cor, sair do nmarron, e do vermelho e assumir o patriotismo imantando o verce, amarelo, azul e branco. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA ACE- DA AVSPE- DA AOUVIRCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 12/06/2012
Código do texto: T3720712
Classificação de conteúdo: seguro