BURRICE. PATOLOGIA.
A humanidade, claríssimo, é heterogênea. Existem pessoas e pessoas. Na nossa vida conhecemos infinitas personalidades. Pessoas francas, inteligentes, medianas em apreensão, escorregadias, opiniosas, insuficientes e mentirosas.
O desrespeito tem três origens, insuficiência de avaliação, falta de educação e patologia. Esta última é anistiada por ser comprometida. A deseducação está ligada a falta de intimidade com os bons hábitos e a insuficiência trata tudo e todos no mesmo nível de projeção. Neste espaço mora a insuficiência aliada à mentira.
Existe ligação entre a insuficiência de apreensão (vulgarmente conhecida como burrice) com a patologia. Variam de grau e intensidade. Este quadro traz sempre a opinião exacerbada de si mesmo e trata as pessoas com uma certa idiotia, ou seja, todos estão abertos a aceitarem qualquer fato que é dito e afirmado como verdadeiro por personalidades dessa ordem.
Pareceria desrespeito, mas não é. Trata-se de incapacitação de avaliação. Esses seres não têm poder de avaliação, nasceram com um certo grau de insuficiência, maior ou menor. A mentira faz parte de suas vidas como compensação. A pessoa tem a necessidade psicológica de mentir para ter uma satisfação pessoal, para parecer mais interessante, e para isso passa a contar histórias fantasiosas, mas não o faz para ter uma vantagem, para se safar, como o psicopata.
Pessoas inseguras, carentes e que precisam de atenção são o perfil mais comum.
Os especialistas explicam que uma das maneiras de descobrir se a pessoa é mitômana é pelo número recorrente de mentiras e pela falta de argumentos para alimentá-las a médio e longo prazo. Mas o insuficiente mitômano, como compreensível, se conduz com desrespeito no sentido de achar que todos estão receptivos às suas mentiras. Nessa toada, não respeitam àqueles a que dirigem suas mentiras, seja quem for. As contam placidamente; compreende-se. E fazem isso cara a cara. Devemos dar o devido desconto, mas reagir com energia. Na internet eles se espalham, conheço alguns.