Cachoeira «Escorrega» em Visconde Mauá, Rio de Janeiro
A VIDA NÃO É UM JOGO
A VIDA NÃO É UM JOGO
Caminhamos a passos largos para o fim de 2012 e a raça humana depara-se com um enorme quebra-cabeça com peças faltantes e outras prestes a serem perdidas para sempre. Somos sete bilhões de jogadores e deveríamos ser um único grupo com um objetivo comum: montar o quebra-cabeça. E o nosso grande desafio deveria ser a busca do consenso e da cooperação pelos cuidados com a vida. A vida de todos os seres.
No Rio, centenas de chefes de Estado, irão jogar mais um jogo. No final espera-se um documento de consenso com diretrizes do que deve ser feito em prol do mundo e da humanidade. Sabemos que não será fácil esse jogo. Discutir como transformar o planeta em um lugar melhor para viver, inclusive para as futuras gerações é uma grande responsabilidade. Um jogo em que todos nós deveríamos participar, porque a união faz a força, e até mesmo quem estiver de fora pode ajudar, pensando em atitudes que possam diminuir seu impacto da ação do homem na Terra.
Que tal tomar começarmos a reduzir o gasto de água, tomando banhos mais curtos? Desligar a televisão, enquanto usamos o computador? Ou desligar o radio enquanto assistimos um filme? Precisamos começar a pensar em atitudes que poderão ser adotadas para melhorar o estado em que o planeta em que vivemos se encontra. Podemos incentivar muitas outras pessoas a fazer o mesmo, não esquecendo que o pilar fraco - demasiado fraco - do planeta é o ambiental. É no clima e na biodiversidade que têm sido registradas as maiores perdas, em todo o mundo, não no crescimento econômico ou no desenvolvimento social.
(Inspiração colhida no excelente texto «Rio+20: Um paradoxo» do exímio
escritor Joel de Sá)