Fulano de tal vende mais barato.
Fulano vende mais barato!
Foi engraçado. Outro dia eu estava em atividade laboral e ofereci meu produto aos presentes. Dentre eles estava um “sábio” que ao questionar-me o valor, cujo atendimento foi imediato, fez uma comparação dizendo que fulano de tal negociava em valores inferiores. Trabalho com a arte de cantar, poetar, desenhar e encantar pessoas. Acredito que a avaliação da arte dá-se pelo encantamento, porque se assim não o for o seu valor será nulo. Despertou-me esse sábio para uma questão que até então não havia pensado. É sim quando adentro uma adega para escolher uma garrafa que contenha o conteúdo que desejo percebo os diversos valores mas, escolho o que atende ao meu gosto e não ao valor e também não digo ao negociante que este é de valor tal em referência aos outros preços. Quer dizer se desejo pago o valor estipulado por minha opção. O mesmo acontece quando vou à livraria escolher um livro. Compro por assunto e não por valor e não questiono volume de páginas em questão do preço cobrado.
Assim percebi que as coisas engraçadas estão sempre à nossa volta como esses sábios que vivem a comparar valores de artes.
O valor de uma obra de arte está proporcionalmente ligado ao quanto de encantamento provocado em seu admirador.
Como artista, ao comprar, atendo à minha necessidade, ao meu conhecimento e principalmente ao meu encantamento porque este sim é que me faz viver a felicidade que procuramos todos nós por este universo imensurável em que vivemos.
Encantar-se é viver a vida feliz!
- O silêncio sempre revela a sabedoria.
Aquele ”sábio” descortinou a sua percepção, ao alegar que era a outra arte mais barata!