O vento
O vento sopra com certa raiva pela orla da praia fazendo com que algumas folhas das inocentes árvores caiam sem um último desejo.
O mar, por sua vez, se irrita com o vento e se agita cada vez mais destruindo o que não tem culpa... Talvez o ser humano, talvez as casas do ser humano.
O ser humano em seguida faz jus a toda destruição da natureza e destrói a própria terra que aquece o alimento diário.
O alimento se revolta e desiste se matar proporcionando a fome de quem não tem nada haver com a história. Muitas das vezes, a chuva é a maior causadora disso. Ela se esquece de alimentar os alimentos na terra.
Mas a chuva não se engana. É apenas o vento o grande vilão disso. Ele leva a chuva, com raiva, pra onde não tem que chover. Por vezes causa destruição, por vezes nada acontece, e quando isso sucede os alimentos morrem por estar seco, fazendo o homem morrer em muita das vezes.
Sim, é um ciclo. É o vento. Palavras ao vento podem fazer sucesso, como podem encomendar a morte ou simplesmente ferir o coração de alguém. Antes eu nunca confiei no tempo, hoje nem no vento. Pois ele vai e volta deixando tudo como estava antes, seja bagunçado ou não; seja desarrumado ou não.