A VISITA DO RESSAN ROQUEIRO

Crônica #101: A VISITA DO RESSAN ROQUERO

Participação especial de Ressan Roqueiro e Rosa, sua esposa.

É ali, minha Rosinha! É bem ali! Tá vendo? Aquele lá é o jardim. Eita como ele falou, é mesmo belo. Tá sentindo o cheiro das flores? É jasmim. Né, meu amor?

É, meu, bem! Uma fragrância muito agradável.

Olha lá!… Ali sentado. É ele, o poeta Od. Oooo de casa…! Bate palmas que é pra ele atender.

Mas ele tá tão entretido, home! Deve de tá poetando ou orando que nem percebe você!

Calma, meu amor, num se avexe. Logo, logo ele vai vê.

(Susana aos gritos chama)

Od...! Ou Od! Tem visita pra você!

Quem é? Mande que entre!”, responde Od sem levantar.

- Ele disse que é o Ressan Roquero!

Acredito não, Susana! Manda logo ele entrar! Vai lá, menina!

Mas mano, que surpresa grande! Se não tenho coração bom, era capaz de ele falhar!

E esta com certeza é a Rosa. Encantado, Od!



Um prazer imenso, o Ressan é mais que um amigo de infância. Ele é o meu irmão de leite. Sabia que ele nasceu no mesmo dia que eu? Minha mãe não teve leite para me alimentar. Então, Mae Naninha, tua amável mãe e também minha, cedeu um pouco do seu leite para mim. Ainda bem que Deus deu pra nós dois.

Essa é tua linda esposa de quem tu vives a falar?

Sim! Ela mesma. Ressan, esta é Susana, minha adorável esposa. Susana! Este é o Ressan, meu irmão de leite que volta e meia falo sobre ele.

Encantada, Ressan! E esta é a Rosa! Linda como uma camélia.

Abraçam-se e tocam duplos beijos faciais.

Vamos entrar, Rosa! Estou terminando de pôr a mesa. Falta acrescentar mais dois lugares pra você e o Ressan.

E as crianças, Od? Crescendo saudáveis!

Sim, Mano! Graças a Deus! Um desenvolvimento salutar, de conformidade com suas idades.

E os seus? Como vão? Por que não os trouxe?

Eles estavam com muita saudade dos avós e resolveram ficar em Cajazeiras, com eles. Falando nisto, sabia que os meus trisavós também são de Cajazeiras – PB? Deve ser por isso que prezo tanto essa cidade.

Ah! Bom! Muito bom! Quem sabe nossas raízes se encontram em Cajazeiras

Tlim! Tlim! O café está posto. Depois voltamos a conversar para colocar o nossa papo em dia. Venham vocês todos, senão esfria e fica sem graça.

Depois de orarmos e dar graças pela agradável visita e pelo nosso desjejum, fomos para a palhoça nos pondo ao par de tudo. Peguei o violão e Rassen foi de pandeiro. A Susana cantava no soprano e a rosa fazia o contralto, Ressan fazia o tenor e eu, o baixo...

Foi uma manhã inesquecível!! Esperamos que se repita muitas vezes.

Se você quer fazer parte no nosso café da manhã, entre em contanto conosco através do link [Contato].

Nasser Queirga/Bosco Esmeraldo
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Nasser Queiroga
Enviado por Nasser Queiroga em 09/06/2012
Reeditado em 17/06/2020
Código do texto: T3713825
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