Nos tempos da Maria Fumaça
-Tempos inesquecíveis
Era uma cidade pequena de nome Ladainha-MG. com 10 mil habitantes, no mínimo. Por ali, passava a linha da Estrada Bahia e Minas. Ali também existia uma grande oficina do tamanho de dois campos de futebol, onde eram reparadas as grandes máquinas que tracionavam os vagões de carga e os de passageiros . O meu Tio era o responsável pela construção dos vagões na parte de madeira, pois era um senhor carpinteiro. Mas onde entro neste cenário ?- Bem eu era um estudante numa Escola do SENAI, hoje,IFES. Nossa aulas práticas se desenvolviam ali. Cada dia, era um setor diferente: ás vezes era prensa de fabricação de grandes peças, outras, oficina de marcenaria e certa vez comandava o painel que regulava os Kwa necessários ao funcionamento da mega oficina.As aulas teóricas eram em outro local. Ali, todos os alunos deveriam estar bem uniformizados com seu macacão azul com o emblema da Escola e também o boné. Fora da Escola nos fins de semana, organizávamos a turma dos passeios. Muitos destes, era procurar os pontilhões mais altos da ferrovia sobre o rio e pular de cabeça para baixo. Outros, era pegar a Maria Fumaça e participar das festas juninas nos sítios próximos de uma estação.Ai, a turma se esbaldava nas comidas típicas dá época: carneiro assado, pamonha, milho verde e batatas assados, biscoito de polvilho. As quadrilhas nos terreiros que marcavam o festa de São João com as jovens vestidas para o dia. Terminado os festejos pegávamos de volta a nossa querida Maria Fumaça, que parava de vez em quando para encher sua "barriga"e em seguida pareçia dizer “café com pão, manteiga não”, piui,,,,piui....vapo...vapo...fumaça.... e aquele fumaçê que fazia onda no ar com um pouquinho de fuligem que vinha dar em nossas narinas. Ah, que sinfonia, que momentos,que tempos que agente não esquece. Nota do autor:-
Qual foi o Governo tão “inteligente” que acabou co as ferrovas? Nós sabemos.
-Tempos inesquecíveis
Era uma cidade pequena de nome Ladainha-MG. com 10 mil habitantes, no mínimo. Por ali, passava a linha da Estrada Bahia e Minas. Ali também existia uma grande oficina do tamanho de dois campos de futebol, onde eram reparadas as grandes máquinas que tracionavam os vagões de carga e os de passageiros . O meu Tio era o responsável pela construção dos vagões na parte de madeira, pois era um senhor carpinteiro. Mas onde entro neste cenário ?- Bem eu era um estudante numa Escola do SENAI, hoje,IFES. Nossa aulas práticas se desenvolviam ali. Cada dia, era um setor diferente: ás vezes era prensa de fabricação de grandes peças, outras, oficina de marcenaria e certa vez comandava o painel que regulava os Kwa necessários ao funcionamento da mega oficina.As aulas teóricas eram em outro local. Ali, todos os alunos deveriam estar bem uniformizados com seu macacão azul com o emblema da Escola e também o boné. Fora da Escola nos fins de semana, organizávamos a turma dos passeios. Muitos destes, era procurar os pontilhões mais altos da ferrovia sobre o rio e pular de cabeça para baixo. Outros, era pegar a Maria Fumaça e participar das festas juninas nos sítios próximos de uma estação.Ai, a turma se esbaldava nas comidas típicas dá época: carneiro assado, pamonha, milho verde e batatas assados, biscoito de polvilho. As quadrilhas nos terreiros que marcavam o festa de São João com as jovens vestidas para o dia. Terminado os festejos pegávamos de volta a nossa querida Maria Fumaça, que parava de vez em quando para encher sua "barriga"e em seguida pareçia dizer “café com pão, manteiga não”, piui,,,,piui....vapo...vapo...fumaça.... e aquele fumaçê que fazia onda no ar com um pouquinho de fuligem que vinha dar em nossas narinas. Ah, que sinfonia, que momentos,que tempos que agente não esquece. Nota do autor:-
Qual foi o Governo tão “inteligente” que acabou co as ferrovas? Nós sabemos.