AGRADECER A AMIZADE.
Agradecer a amizade é eflúvio dos deuses. Ela quando é verdadeira nasce espontânea e naturalmente. Pura emanação calorosa. Cai dos céus, só dá prazer.
É como se a osmose presidisse a chegada desse nobre sentimento, e diz uma amiga, com a propriedade de sempre, Maria Olimpia, é como “gambás que se cheiram”. Por quê? Por conhecerem sua grei.
Ninguém gosta ou se aproxima dos que incomodam por desigualdade de princípios ou investidura em condutas repelidas, ou mesmo ausência na comunhão de ideias que se atropelam e induzem sabor amargo, féleo.., azedo. Azedume se larga na estrada...
A contradição que faz crescer é desejável por ser criadora, movimentou o mundo e o saber, alimentou o pensamento, fez o chão que pavimentou a excelência da humanidade, é diversa do desrespeito que cede pela incompetência e desaparelhamento, e se cala quando mostrados os dentes, pois morde seu próprio rabo na arena do combate do discurso das ideias, e sucumbe.
Embora a sabedoria seja limitada pela educação formal adquirida nas mais abrangentes ciências, e sempre devedora do acervo acumulado de quem a busca, a ciência de viver, o convívio, dos mais simples aos que detém significativas informações, que envolvem vasta seara, é ponto básico nutriz de amizades.
Agradecer a amizade é abrir a porta da festa da humanidade, e bom de dizer, se o mundo se formasse somente de amigos, por mais áspero fosse o desencontro de ideias, afastado da rudeza e servido na oferta da procura para melhor, o mundo não estaria vivendo o confronto que vive nos dias de hoje.
Eu é que agradeço ao que chamo de REDE SOCIAL, RECANTO DAS LETRAS, a única a que pertenço, por ter podido fazer alguns bons e novos amigos.
A semeadura é opcional......., a colheita obrigatória.