A ditadura do voto e reestudo
Séculos atrás, a proibição do voto já era escrachada, árdua, onde apenas pessoas de pele branca, do sexo masculino e maiores de 25 anos podiam ser eleitores no Brasil. Uma gigantesca parcela da população estava impedida de manifestar vontade e opinião.
Tudo bem que é cultural por diretrizes políticas de épocas, mas pouco mudou, pois temos aí um conjunto de leis arcaicas que não acompanham os tempos e nem os passos da humanidade. Todo dia acontecem transformações étnicas e biológicas no planeta terral.
- Como é que pode o cidadão ser obrigado a votar se este exercício já é um direito?
Isso passa a ter um temário ditador. O privilégio de votar é uma das maiores conquistas de cidadania, portanto não deveria ser uma obrigação. Esse maldito ditame votivo conduz favorecimentos individuais a políticos pelo monopólio eleitoral. Justo, é o exemplo de outros países, onde não há essa imperiosa decisão. Tanto que no mundo não há mais vaga para o cagado cargo de “Ditador”. Prova disso são as revoltas, manifestações, levantes e derrubadas de “poderosos” administradores de algumas nações. A cultura eleitoralista do mundo em que vivemos, é notadamente outra. Agora, para aumentar a contribuição da elegibilidade, vota também o brasileiro maior de 16 anos, independentemente de sexo, religião, etnia ou condição social
Forçoso ou não, qualquer candidato torna-se eleito à qualquer modo. Não deveria haver razão para o comparecimento às urnas. O simples marcador de um ponto contra nada, é soma. Cifras numéricas de milhares e milhões evocam atenções pessoais e tornam-se impostura dada ao egocentrismo, pela imposição do voto obrigatório.
Pra que tantos Partidos com fins políticos? São tantos “P” daqui, “P” Dalí “P” de acolá e “P” da PQP. Realmente, quando se descobre farsa de políticos ladrões, o Partido fica mesmo é partido. mas a vergonha “deles”, não.
A maioria dos eleitores só sabem é que são obrigados a votar, senão terão de pagar multa. Nos períodos colonial e imperial, havia o voto por procuração, não existia título de eleitor e as pessoas eram reconhecidas pelos membros da Mesa Apuradora e por testemunhas. Em decorrência de corrupção e fraudes eleitorais, em 1842 foi impedido o voto por procuração.
Em 1881, através da Lei Saraiva, foi instituído o título de eleitor, porém esse documento não era muito legítimo, pois não possuía a foto do eleitor. Era por conseqüência lógica, um processo eleitoral conduzido, que não vislumbrava em momento algum o direito do exercício de cidadania e democracia. Votar, indicar, aprovar, expor, conceder, destinar, fazer valer, direto ou indiretamente concretiza ato valoroso e democrático.