CRÔNICA DESPRAGMATIZADA
Subia aquela escada sem saber para onde ela me levaria. Também não importa, hoje ou amanhã, a qualquer hora, isto ainda aconteceria.
Emplacaria este novo sonho?
Onde estão as pessoas que deveriam estar aqui, comigo?
Emblemática a situação.
Acordei.
Continuei subindo. A escada?
O que dói mais, a ausência ou a presença, constante?
A frequência interfere? Fere?
Enquanto isto e aquilo, daquilo não falo mais, nem menos. Cada palavara dita impregnava o ambiente com seu perfume e seus distintos significados. Tentei todos. Não encaixei nenhum neste texto pseudo-profundológico. Lógico que não. A única coisa séria e certa que sei fazer é subir escadas.
Nunca desci nenhuma.