NOITE
Mais uma vez chego à janela. Busco as estrelas. Ouço a voz da noite. Ela me chama. Sei que me chama. Por isso estou aqui todos os dias. Ela tem um jeito audacioso de tocar minha alma, buscando os sentimentos mais profundos que nem eu mesma sei descrever. Sei apenas que os sinto de uma forma inexplicável, como se me envolvesse todo o ser, viajando nas veias, alcançando células, as mais míninas e refletindo no olhar que agora busca as estrelas.
As voz da noite tem uma estranha calma, envolvida numa atração que só pode sentir aqueles que a procuram. Ouço a sua voz porque ouço o silêncio. Sim, ela tem a voz do silêncio. De folhas que caem suavemente, da brisa que bafeja úmida e levemente fria. Tenho notado que muitas coisas falam dentro do silêncio. A noite é uma delas, e acaricia enquanto sopra suas doces palavras. Atrai-me.
Da janela, não me contenho e num gesto intempestivo beijo a noite, eterna namorada dos poetas. Musa de poemas que escondem entre linhas os sentimentos mais belos. Amor. Saudade. Musa de poemas soltos aos ventos em palavras que jamais saberei, embora eu mesma os tenha já escrito em linhas invisíveis. Mas agora sei que posso lê-los através da noite. De suas estrelas infinitas. De seu silêncio contagiante. De sua voz silenciosa.
Venha, doce noite... Beije-me com seus lábios de ébano. Toque-me a face com suas mãos em forma de brisa. Leve-me por suas entranhas mais férteis e possua-me inteiramente. O orgasmo será apenas um estado de espírito. Doce e profundo. Algo sublime que o corpo jamais sentirá. Depois dormirei na letargia de depois do amor. E uma luz a iluminar a gravidez dos mais belos sentimentos. Nascerão palavras, bem sei. Doces rimas que falarão da noite. Do amor. Da saudade...
“Calma noite, encantos ardentes
Ouço sua voz suave e silenciosa
Falando de desejos envolventes
Uma estranha atração perigosa.”
“Noite de amor, doce loucura
Levianos desejos de amor e paixão
Escrevo palavras, saudade pura
“Que me envolve o coração.”
Mais uma vez chego à janela. Busco as estrelas. Ouço a voz da noite. Ela me chama. Sei que me chama. Por isso estou aqui todos os dias. Ela tem um jeito audacioso de tocar minha alma, buscando os sentimentos mais profundos que nem eu mesma sei descrever. Sei apenas que os sinto de uma forma inexplicável, como se me envolvesse todo o ser, viajando nas veias, alcançando células, as mais míninas e refletindo no olhar que agora busca as estrelas.
As voz da noite tem uma estranha calma, envolvida numa atração que só pode sentir aqueles que a procuram. Ouço a sua voz porque ouço o silêncio. Sim, ela tem a voz do silêncio. De folhas que caem suavemente, da brisa que bafeja úmida e levemente fria. Tenho notado que muitas coisas falam dentro do silêncio. A noite é uma delas, e acaricia enquanto sopra suas doces palavras. Atrai-me.
Da janela, não me contenho e num gesto intempestivo beijo a noite, eterna namorada dos poetas. Musa de poemas que escondem entre linhas os sentimentos mais belos. Amor. Saudade. Musa de poemas soltos aos ventos em palavras que jamais saberei, embora eu mesma os tenha já escrito em linhas invisíveis. Mas agora sei que posso lê-los através da noite. De suas estrelas infinitas. De seu silêncio contagiante. De sua voz silenciosa.
Venha, doce noite... Beije-me com seus lábios de ébano. Toque-me a face com suas mãos em forma de brisa. Leve-me por suas entranhas mais férteis e possua-me inteiramente. O orgasmo será apenas um estado de espírito. Doce e profundo. Algo sublime que o corpo jamais sentirá. Depois dormirei na letargia de depois do amor. E uma luz a iluminar a gravidez dos mais belos sentimentos. Nascerão palavras, bem sei. Doces rimas que falarão da noite. Do amor. Da saudade...
“Calma noite, encantos ardentes
Ouço sua voz suave e silenciosa
Falando de desejos envolventes
Uma estranha atração perigosa.”
“Noite de amor, doce loucura
Levianos desejos de amor e paixão
Escrevo palavras, saudade pura
“Que me envolve o coração.”