NÃO É DE PALAVRAS QUE SOBREVIVEM MINHAS FLORES.
Recebi um e-mail das lojas americanas dizendo que por lá há todo tipo de presente para todo tipo de amor. Pois bem! Hoje quem tá pedindo amor é o meu jardim! Vou ter que trocar as palavras por umas boas enxadadas. O mato tá que está atrevido e eu não posso apenas olhar para elas e pensar: coitadinhas! Estão sendo devoradas pelas ervas daninhas, pelos matinhos grosseiros, por tudo quanto é raízes que não plantei... Sim! Será que isso não se repete em outras esferas? O que vai embora enquanto outras coisas ficam? Tenho mil e um afazeres, mas poderia ficar por conta do jornal que nos conta dos amores de Dilma, da economia estagnada, das campanhas de Lula, dos juros dos bancos ou da quantidade de horas que o paulistano passa no trânsito. Quem sabe eu poderia apenas me sentir feliz por não morar em São Paulo, para não precisar temer se o prédio em que moro sofrerá ou não arrastão? Poxa vida! Será que este papo agradará às flores? Caso contrário, poderei abrir uma cerveja e brincar de inventar um poema para cada uma delas enquanto passo raspando com a enxada. Não é que a enxada me lembra o povo carente? O povo sofrido quando vai para uma igreja, certamente veste a roupa da fé e pensa que ouvirá de um sabedor a resposta para tudo:Como poderá você, meu irmão se revoltar contra as vontades divinas? Não, flores! Se eu deixar vocês ao léu, Deus não dará conta deste mato todo e vocês morrerão.Com um pouco de glória sobreviverá uma ou outra florzinha. Mas gosto de todas! Quero todas saudáveis! Minha vida não se resume só em palavras e amém! Será que eles não sabem disto? Abrindo uma cerveja que encarecerá 5% ele poderá esquecer... Bastará para se sentir no topo das despreocupações a espera do próximo gol da TV. Eu é que não quero deixar minhas flores morrer!
imagem google
http://www.letrasdobviw.blogspot.com
Recebi um e-mail das lojas americanas dizendo que por lá há todo tipo de presente para todo tipo de amor. Pois bem! Hoje quem tá pedindo amor é o meu jardim! Vou ter que trocar as palavras por umas boas enxadadas. O mato tá que está atrevido e eu não posso apenas olhar para elas e pensar: coitadinhas! Estão sendo devoradas pelas ervas daninhas, pelos matinhos grosseiros, por tudo quanto é raízes que não plantei... Sim! Será que isso não se repete em outras esferas? O que vai embora enquanto outras coisas ficam? Tenho mil e um afazeres, mas poderia ficar por conta do jornal que nos conta dos amores de Dilma, da economia estagnada, das campanhas de Lula, dos juros dos bancos ou da quantidade de horas que o paulistano passa no trânsito. Quem sabe eu poderia apenas me sentir feliz por não morar em São Paulo, para não precisar temer se o prédio em que moro sofrerá ou não arrastão? Poxa vida! Será que este papo agradará às flores? Caso contrário, poderei abrir uma cerveja e brincar de inventar um poema para cada uma delas enquanto passo raspando com a enxada. Não é que a enxada me lembra o povo carente? O povo sofrido quando vai para uma igreja, certamente veste a roupa da fé e pensa que ouvirá de um sabedor a resposta para tudo:Como poderá você, meu irmão se revoltar contra as vontades divinas? Não, flores! Se eu deixar vocês ao léu, Deus não dará conta deste mato todo e vocês morrerão.Com um pouco de glória sobreviverá uma ou outra florzinha. Mas gosto de todas! Quero todas saudáveis! Minha vida não se resume só em palavras e amém! Será que eles não sabem disto? Abrindo uma cerveja que encarecerá 5% ele poderá esquecer... Bastará para se sentir no topo das despreocupações a espera do próximo gol da TV. Eu é que não quero deixar minhas flores morrer!
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