Engraçado...

Talvez seja meio bobo achar graça disso,mas eu não acho outra definição melhor... De quando em vez,recebo alguma reclamação de que a minha

"poesia" é sem rima,sem métrica,sem sei lá mais o que.Acho isso no

mínimo curioso e engraçado,porque a minha definição de poesia está

a anos luz do que é simétrico,erudito.O que chamo de minha poesia são

coisas comuns de uma vida comum de uma pessoa comum,eu!

E a vida nada tem de rima ou métrica,a vida não é um soneto perfeito,

aliás eu nem sei direito o que é soneto... Eu escrevinho desde a tenra idade e isso é o que alguns me disseram e dizem generosamente que é minha poesia.A vida é o poema maior,a tela do artista perfeito,e nela está a verdadeira poesia.Por favor não me cobrem um estilo de escrita formal, não tenho interesse nenhum em adotá-lo,somos incompatíveis!

Esperem de mim apenas o que posso fazer,escrever com a alma que é tudo que sou,a minha pessoa inteira.Só sei fazer isso,só sei ser isso:um

alguém que descreve sentimentos e sensações da forma que os sente e a vida os concebe.Sou gente simples que gosta de pisar na terra,andar descalça,comer na panela...Curioso também esse detalhe,mas vez por outra eu me sirvo em uma panela,e parece que a refeição ganha gosto de infância! Acho que é uma necessidade de voltarmos às origens...àquele tempo em que nem a vida nem nós éramos graves.Pois é,a minha concepção de poesia,a minha preferência

pelo que entendo ser poesia,é o contrário do formal.Embora admire os

grandes poetas do passado e do presente,sou apenas alguém que ama a poesia e portanto não assumo compromisso com nada formal,estilo de escrita,e tal e coisa...Sou eu,simples como a vida,e o mais livre possível! Bom dia!!!

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 03/06/2012
Código do texto: T3702912
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