Teatro em Divinópolis segundo Veneza Guimarães
Padre Matias Lobato, pioneiro do Teatro em Divinópolis
Edson Gonçalves Ferreira
Para conter a eternizar, peguei manuscrito de Dona Veneza Guimarães, feito a meu pedido que guardo com todo carinho e, agora, transcrevo-o, consultando também a atriz Rosa de Freitas.
Dona Veneza Guimarães foi uma grande cidadã divinopolitana, professora de assaz grandeza, intelectual de primeira linha, cuja casa, na Rua Minas Gerais, em Divinópolis, era ponto de encontro de artistas e intelectuais como Dona Helena Antipoff.
O mais fiel possível, registro para a posteridade, dados verdadeiros (fiéis) sobre a História do Teatro em Divinópolis e, inclusive, esse é o primeiro documento, porque tenho outros depoimentos para anotar:
Prédio do Museu HIstórico em Divinópolis, tela de Celeste Brandão,
acervo do poeta Edson Gonçalves Ferreira
1911: 1º Teatro de Divinópolis
Coordenação de Padre Matias Lobato
Diretora ensaiadora: Dona Sinhá
Diretora de show: Aurora Ferreira Valério ***
Contra-regra e cenógrafo: Totonho Machado, Vitor Xavier e João José Ferreira (Bigode) ***
Artistas: Ana Aguiar, Lucília Dutra, Conceição, Dagmar Machado, Lulu Santiago
Rouparia: chita, chitão e primote de papel de seda e crepom
Local: Onde era a velha Santa Casa da Misericórdia, hoje, Lar dos Idosos, na Rua 15 de Novembro
Renda: 60 reis para acabar a Santa Casa e, nesta ocasião, só havia casas da Rua Itapecerica para a Catedral e saia um trilho do Largo da Matriz, hoje, Praça Dom Cristiano, até a Vila Operária, hoje, bairro Esplanada.
1912: Local: Curral da casa de João Machado. Já levam pequenos dramas e comédias (elite).
Artistas: Carmelita, Olívia, Dércia.
1913: Foi fundado, oficialmente, um clube teatral, surgindo a primeira idéia de construção de um prédio para teatro o que se concretizou com a construção do Cine Teatro Divinópolis onde, hoje, é o Copo Limpo. Pedro X. Gontijo era o presidente e Manoel Pereira era o secretário e, mais tarde, surgiu, ainda, um outro clube na Vila Operária, hoje, Esplanada, com Raimundo Barbeiro.
Casa amarela da Profa. Henriqueta Ferreira, tia
do poeta Edson G. Ferreira, tela de Celeste Brandão
1930 a 1935: Clube de Amadores Teatrais, com Antônio Guerra.
1938: Inicia o Clube Teatral Mariano, surgido em 24.01.1938. Apresentando, primeiro, no velho sobrado do Largo da Matriz, ou seja, atualmente, no edifício do Museu Histórico, na Praça Dom Cristiano.
1939: O Clube Teatral Mariano e Franciscanos apresentam primeiro drama em três (03) atos, reprisado muitas vezes: “O Mártir do Dever”.
Coroação no Santuário de Santo Antônio, em
Divinópolis, MG, tela de Celeste Brandão,
acervo do poeta Edson Gonçalves Ferreira
Passaram por esse Clube, mais tarde: Lígia de Freitas, Josefina Ferreira, Pequetita e Raimunda Lara, Rosamelia Gontijo, Rosa de Freitas, Irene Silva, Caetana Brandão, Albertina Chula, Moacir Laudares, Afonso Constante Silva, Joaquim Inácio, entre outros.
Foram apresentadas as peças “Iaiá boneca”, “Onde canta o sabiá”, “Moinho dos pássaros, Família Lero-lero”, “Alma sertaneja”.
1949: É apresentada a primeira opereta de Divinópolis: “Branca de Neve”.
Divinópolis, 1º de junho de 2012
Observações:
Aurora Ferreira Valério é tia-avó e João José Ferreira (Bigode) são, respectivamente, tia-avó e tio do poeta Edson Gonçalves Ferreira
Padre Matias Lobato, pioneiro do Teatro em Divinópolis
Edson Gonçalves Ferreira
Para conter a eternizar, peguei manuscrito de Dona Veneza Guimarães, feito a meu pedido que guardo com todo carinho e, agora, transcrevo-o, consultando também a atriz Rosa de Freitas.
Dona Veneza Guimarães foi uma grande cidadã divinopolitana, professora de assaz grandeza, intelectual de primeira linha, cuja casa, na Rua Minas Gerais, em Divinópolis, era ponto de encontro de artistas e intelectuais como Dona Helena Antipoff.
O mais fiel possível, registro para a posteridade, dados verdadeiros (fiéis) sobre a História do Teatro em Divinópolis e, inclusive, esse é o primeiro documento, porque tenho outros depoimentos para anotar:
Prédio do Museu HIstórico em Divinópolis, tela de Celeste Brandão,
acervo do poeta Edson Gonçalves Ferreira
1911: 1º Teatro de Divinópolis
Coordenação de Padre Matias Lobato
Diretora ensaiadora: Dona Sinhá
Diretora de show: Aurora Ferreira Valério ***
Contra-regra e cenógrafo: Totonho Machado, Vitor Xavier e João José Ferreira (Bigode) ***
Artistas: Ana Aguiar, Lucília Dutra, Conceição, Dagmar Machado, Lulu Santiago
Rouparia: chita, chitão e primote de papel de seda e crepom
Local: Onde era a velha Santa Casa da Misericórdia, hoje, Lar dos Idosos, na Rua 15 de Novembro
Renda: 60 reis para acabar a Santa Casa e, nesta ocasião, só havia casas da Rua Itapecerica para a Catedral e saia um trilho do Largo da Matriz, hoje, Praça Dom Cristiano, até a Vila Operária, hoje, bairro Esplanada.
1912: Local: Curral da casa de João Machado. Já levam pequenos dramas e comédias (elite).
Artistas: Carmelita, Olívia, Dércia.
1913: Foi fundado, oficialmente, um clube teatral, surgindo a primeira idéia de construção de um prédio para teatro o que se concretizou com a construção do Cine Teatro Divinópolis onde, hoje, é o Copo Limpo. Pedro X. Gontijo era o presidente e Manoel Pereira era o secretário e, mais tarde, surgiu, ainda, um outro clube na Vila Operária, hoje, Esplanada, com Raimundo Barbeiro.
Casa amarela da Profa. Henriqueta Ferreira, tia
do poeta Edson G. Ferreira, tela de Celeste Brandão
1930 a 1935: Clube de Amadores Teatrais, com Antônio Guerra.
1938: Inicia o Clube Teatral Mariano, surgido em 24.01.1938. Apresentando, primeiro, no velho sobrado do Largo da Matriz, ou seja, atualmente, no edifício do Museu Histórico, na Praça Dom Cristiano.
1939: O Clube Teatral Mariano e Franciscanos apresentam primeiro drama em três (03) atos, reprisado muitas vezes: “O Mártir do Dever”.
Coroação no Santuário de Santo Antônio, em
Divinópolis, MG, tela de Celeste Brandão,
acervo do poeta Edson Gonçalves Ferreira
Passaram por esse Clube, mais tarde: Lígia de Freitas, Josefina Ferreira, Pequetita e Raimunda Lara, Rosamelia Gontijo, Rosa de Freitas, Irene Silva, Caetana Brandão, Albertina Chula, Moacir Laudares, Afonso Constante Silva, Joaquim Inácio, entre outros.
Foram apresentadas as peças “Iaiá boneca”, “Onde canta o sabiá”, “Moinho dos pássaros, Família Lero-lero”, “Alma sertaneja”.
1949: É apresentada a primeira opereta de Divinópolis: “Branca de Neve”.
Divinópolis, 1º de junho de 2012
Observações:
Aurora Ferreira Valério é tia-avó e João José Ferreira (Bigode) são, respectivamente, tia-avó e tio do poeta Edson Gonçalves Ferreira