VIVER É MELHOR QUE NÃO SONHAR...
Por Carlos Sena
Que importa saber da dor que o amor pode nos proporcionar? Querer saber disto é como esquecer que na vida ninguém se eternizará. Mesmo assim, sabendo que a vida tem fim, ninguém se mata antes do tempo, exceto se for por loucura. A loucura do amor é infinitamente melhor porque nos leva a construção do afeto. Através do afeto, a gente pode se eternizar enquanto vida que se imortaliza no pensar.
“O pensamento parece uma coisa à toa, por que é que a gente voa quando começa a pensar...” Por isto, “Voa, voa minha liberdade, entra se eu servir como morada. Entra feito um pássaro gigante...”
Que importa saber da dor que o amor pode nos proporcionar?
Quero da boca o beijo
Do sussurro o desejo
Quero mar
Quero amar
Quero ser e
Quero pertencer
Não quero não querer
Não quero apenas...
Lá fora há esquinas solitárias por falta de metades. Não sou cara, nem coroa. Quero a vida numa boa e zen... Zen budista, Zen surfista, Zen misto de chegadas e partidas; de Zeus e Deus. Zen de Cristo...
Assim cavalo alado sobranceiro me carrega montado no lombo da ilusão. Passageira, como toda boa ilusão, mas minha. Minha ilusão inteira, retrato dos medos que nunca tive e das certezas que tive apesar do medo.
Alma minha em degredo, por onde andas que não respondes? Dize-me, tu, oh alma penada dos meus telúricos prazeres, por onde anda Maria, por onde anda José?
Oh, asas da minha imagem nação! Que é que eu digo ao amor se há dor em sua rima? “Senta aqui, não tenha tanta pressa, senta aqui. Por que toda essa angústia? Vem me dá um sorriso, que eu te amo... Senta aqui, não tenha tanta pressa, senta aqui...”
Por Carlos Sena
Que importa saber da dor que o amor pode nos proporcionar? Querer saber disto é como esquecer que na vida ninguém se eternizará. Mesmo assim, sabendo que a vida tem fim, ninguém se mata antes do tempo, exceto se for por loucura. A loucura do amor é infinitamente melhor porque nos leva a construção do afeto. Através do afeto, a gente pode se eternizar enquanto vida que se imortaliza no pensar.
“O pensamento parece uma coisa à toa, por que é que a gente voa quando começa a pensar...” Por isto, “Voa, voa minha liberdade, entra se eu servir como morada. Entra feito um pássaro gigante...”
Que importa saber da dor que o amor pode nos proporcionar?
Quero da boca o beijo
Do sussurro o desejo
Quero mar
Quero amar
Quero ser e
Quero pertencer
Não quero não querer
Não quero apenas...
Lá fora há esquinas solitárias por falta de metades. Não sou cara, nem coroa. Quero a vida numa boa e zen... Zen budista, Zen surfista, Zen misto de chegadas e partidas; de Zeus e Deus. Zen de Cristo...
Assim cavalo alado sobranceiro me carrega montado no lombo da ilusão. Passageira, como toda boa ilusão, mas minha. Minha ilusão inteira, retrato dos medos que nunca tive e das certezas que tive apesar do medo.
Alma minha em degredo, por onde andas que não respondes? Dize-me, tu, oh alma penada dos meus telúricos prazeres, por onde anda Maria, por onde anda José?
Oh, asas da minha imagem nação! Que é que eu digo ao amor se há dor em sua rima? “Senta aqui, não tenha tanta pressa, senta aqui. Por que toda essa angústia? Vem me dá um sorriso, que eu te amo... Senta aqui, não tenha tanta pressa, senta aqui...”