SOMBRA
Estou em meu leito de morte,que sorte!,tem gente que não tem onde cair morto;sou a sobra de uma árvore com robusto e seco galho torto que ainda não está morto.
Meus incoerentes ramos fortes e latentes me dão sombra e calor são filhos de amor.Não sendo mais em mim,embora de mim nascidos sementes minhas são mais fortes e minha seiva corre em suas veias.
Crescem à minha volta me dão sombra e proteção dos ventos dos maus e de todos os seus intentos.Cego eu,na claridade meu brilho os ilumina embora obscuridade tenha sido minha sina.
O céu é aqui em minha casa,habitação de Anjos onde Deus sou eu.