SOMBRA

Estou em meu leito de morte,que sorte!,tem gente que não tem onde cair morto;sou a sobra de uma árvore com robusto e seco galho torto que ainda não está morto.

Meus incoerentes ramos fortes e latentes me dão sombra e calor são filhos de amor.Não sendo mais em mim,embora de mim nascidos sementes minhas são mais fortes e minha seiva corre em suas veias.

Crescem à minha volta me dão sombra e proteção dos ventos dos maus e de todos os seus intentos.Cego eu,na claridade meu brilho os ilumina embora obscuridade tenha sido minha sina.

O céu é aqui em minha casa,habitação de Anjos onde Deus sou eu.

Mar Ferreira
Enviado por Mar Ferreira em 31/05/2012
Reeditado em 14/06/2012
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