MEU PASSEIO DOMINICAL!
MEU PASSEIO DOMINICAL!
Já declarei em outra ocasião, que uma das coisas que gosto de fazer, aos domingos, quando estou na cidade, é dar uma volta pelos lados da Vila Assunção. Na realidade, é dar uma volta ao passado!
Primeiramente, parei na Padaria Brasileira, a matriz, para um cafezinho.
A seguir, indo pela Avenida João Ramalho, vi a casa da Tia Tereza, irmã de Dona Adelina, minha mãe, e me recordei da Nona Philomena, de sua morte, cujo velório foi ali. Passei pela velha Santa Casa, hoje Hospital Municipal, pelo já decantado salão do Cristóvão Colombo, palco de minhas festinhas, nos sábados, juntamente com o saudoso primo Wilton. Em quantos casamentos, aniversários entramos de penetras, naqueles áureos tempos de 1952, 1953...! Aí me lembrei, também, do Chico Bombeiro, outro primo, assim apelidado porque fazia xixi na cama! Saudoso, morreu jovem, diabético, mal cuidado! Às vezes, era nosso companheiro nessas ocasiões.
Cheguei na Matriz, a Igreja Rosa, que foi alvo de uma das primeiras crônicas. Entrei e assisti parte da missa das 10:30h. Missa acompanhada por um coral bem ensaiado. Fechei os olhos e revi meus tempos de menino, naquela velha igreja, hoje completamente reformada! Ali fui batizado pelo Padre José, ali fiz minha primeira comunhão, ali fui crismado! Ajudei a missa, como coroinha! Uma situação me acontecia, e não sei como explicar. Por mais de uma vez tive desmaios durante a celebração. Será porque ficava em jejum, a fim de receber a comunhão? Ou porque, no ambiente abafado, solene, com o cheiro do incenso, exalando do turíbulo? Sei lá, só sei que acontecia!
Voltando ao presente, vi diversas pessoas conhecidas. O Osvaldinho Cabeleireiro, e sua esposa Darci, ele, surpreendentemente com o braço na tipóia. Não estou sabendo do sucedido. Sei que estão em vésperas de uma tão sonhada viagem à Europa, onde, na Itália, irá conhecer o lugar onde seu pai nasceu. Na região de Lucca.
Vi a prima Eunice de Lima Ribeiro, viúva do Walter Ribeiro, amigo de tantos anos. Filha do Tio Bernardino, irmão de meu pai Antonio, irmã do Helio e do Celso. Sua mãe, a Tia Ofélia.
Passou por mim, também, a Delnira, filha de Dona Olga e do Seu Paulo Bolognesi, famoso pedreiro de Santo André, daquela época. Casada com um grande amigo, o médico Mário Casemiro. Tanto os Bolognesi como os Casemiro, famílias tradicionais da Vila Assunção.
Outros, igualmente reconheci, como o Flavinho, neto do Bráulio, irmão de meu sogro José Balieiro.
Foram momentos bem agradáveis, um rápido filme do passado, que trago na memória! Um tempo, onde, naquele local, fui testemunha de diversos acontecimentos inesquecíveis, casamentos de meus irmãos, bodas de meus pais.
Que saudade!