Que mico!

 

 

Estiquei-me no sofá para uma cochilada e acabei pegando no sono profundo. Quando acordei cerca de uma hora mais tarde, nem sabia onde estava. Ainda sonada, lembrei que precisava falar com uma amiga que não via há tempos. Liguei. Assim que eu disse alô, ela toda alegrinha perguntou: Bia, como vai? A burralda aqui, em vez de responder imediatamente que estava muito bem, obrigada, fez um comentário pra lá de bobo: nossa, que ouvido bom, você reconheceu minha voz! Foi então que veio a cacetada: não é meu ouvido, não, o nome das pessoas aparece no celular... No primeiro instante eu quis sumir de vergonha, não sabia se ria ou gaguejava qualquer coisa, mas logo em seguida caímos as duas na gargalhada. Mico igual a este só vi um outro, lá nos primórdios dos celulares, quando liguei para uma pessoa que se encontrava em viagem pelo nordeste e ela muito espantada perguntou: ué, como é que você me descobriu aqui?...

 

Nós, com data de nascimento avançada, bem que gostamos das novas tecnologias, mas de vez em quando rateamos. E os jovens se divertem.