AUSCHWITZ DA DITADURA
AUSCHWITZ DA DITADURA
“Não digas tudo o que sabes, não faças tudo o que podes, não acredites em tudo o que ouves, não gastes tudo o que tem. Quem diz o que sabe quem fez tudo o que pode quem acredita em tudo que ouve, quem gasta tudo o que tem, pois muitas vezes diz o que não convém, faz o que não deve, julga o que não vê e gasta o que não pode”. (Jorge Luiz Brand).
A palavra acima epigrafada talvez seja desconhecida para muita gente, no entanto, ela é usada na mídia para se reportar sobre holocausto, campos de concentração localizados no sul da Polônia e, fazer um paralelo com a “Ditadura” dos militares das FFAA (Forças Armadas Brasileiras). A Revista “Isto É” publica a matéria acima denominada, denotando que quer tomar o caminho da “Maria vai com as outras”, (Grifo nosso), para tentar convencer aos menos estudiosos em história política, o que foi o governo dos militares. Somos assinantes da revista aludida, mas sentimos nojo quando um meio de comunicação escrita quer endemoninhar um lado e tornar o outro angelical. Os que estão hoje no poder e governam esse Brasil varonil nunca foram santos, e quem estudou história do Brasil sabe que o passado desses governantes é mais preto, do que o “Tição do Diabo”. (Grifo nosso).
Auschwitz-Birkenun é o nome de um grupo de campos de concentração localizados no sul da Polônia, símbolos do holocausto perpetrado pelo nazismo. Será Sr. Jornalista Antonio Carlos Prado, editor da matéria que os militares e os simpatizantes deles eram nazistas? Acho que o midiático perdeu uma grande oportunidade de ficar calado. A reportagem está inserida na revista de n°. 2217 de 9 de maio de 2012, ano 36. Tem mais, a partir de 1940 o governo alemão comandado por Adolf Hitler construiu vários campos de concentração e um campo de extermino nesta área, então na Polônia ocupada. Houve três campos principais e trinta e nove campos auxiliares. Quando o grande e entusiasta, Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco assumiu o primeiro governo da revolução não foi por imposição do militares e sim desejo de Magalhães Pinto ex-governador do estado de Minas Gerais.
Se todos os políticos que governam o País tivessem a hombridade moral e a honestidade de Castelo Branco, nós estaríamos num paraíso com certeza. “Entre a cruz e a espada” O ex- delegado Claudio Guerra e a usina Cambahyba, onde ele diz que incinerou cadáveres de presos políticos: ter-se tornado evangélico não o livra da lei e da Justiça dos homens. Será que temos mesmo justiça nesse país nos tempos atuais? Se realmente a justiça agisse como deveria o Brasil não estaria numa estúpida corrupção, onde a maioria dos políticos quer se locupletar. Lembra-nos uma passagem de Jesus, quando ele afirma: “onde está à verdade? o que é a verdade?”, eu sou a verdade. Será a imoral “Comissão da Verdade” que criaram com intuito de punir militares heroicos. (Grifo nosso).
“Agente da repressão revela pela primeira vez que o regime militar incinerou os corpos de dez guerrilheiros em uma usina no Rio de Janeiro”. A denúncia que faz se baseia em sua memória e em sua palavra. Será? Não será mais um que quer aparecer e culpábilizar um regime que só trouxe benefícios ao Brasil? Será que a “Comissão da Verdade” irá ouvir jornalistas, e outros membros que se aliaram ao comunismo. Por que Franklin Martins, que está no poder não foi julgado pelo sequestro do embaixador americano e, em fins de 1969, fugiu do Brasil no esquema ALN (Aliança Libertadora Nacional), indo fazer curso em Cuba. Franklin Martins também era conhecido como “Waldir, Francisco, Miguel, Rogério, Comprido, Grande, Nilson, Lula”, onde está à grandeza desse homem My God?
Filho de um senador ingressou no PCB (Partido Comunista do Brasil) em 1966, atuando no Comitê Secundarista de então Guanabara. Também se refugiou no Chile, em Santiago, onde, em dezembro de 1972, foi eleito para a nova Direção Geral do MR-8; regressou ao Brasil em fevereiro de 1973, indo estruturar o Comitê Regional de São Paulo. Diz Antonio Carlos Prado: “atual história é pródiga em exemplos de tortura, assassinato e desaparecimento de corpos que a ditadura militar cometeu acabem em boa parte denunciados por aqueles que fizeram o trabalho sujo – é o porão explodir o arranha-céu do horror que se construiu com o golpe de 1964 e perdurou até a redemocratização em 1985”. O jornalista em alusão ouviu o galo cantar, mas não sabe onde. É neófito em termos de análise política, e não sabe nada do que o outro lado fez.
Um jornalista iludido que coloca uma matéria na revista de circulação nacional, para querer aparecer. Só para complementar o que ele denomina de Auschwitz e esqueceu-se de mencionar Birkenau – os campos localizavam-se no território dos municípios de Auschwitz e Birkenau, versões em língua alemã para os nomes polacos de Oswiecim e Brzezinka, respectivamente. Esta área dista cerca de 60 quilômetros da cidade de Cracóvia. Cita Joaquim Cerveira, e diz que foi preso na Argentina pela equipe do delegado Sérgio Paranhos Fleury e trazido para o Brasil. Morreu sob tortura nos órgãos de repressão de São Paulo. Segundo o livro “Memórias de uma Guerra Suja”, seu corpo foi incinerado na usina Cambahyba. Fala de Ana Rosa Kucinski Silva militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), foi presa em São Paulo.
O ex-delegado Claudio Guerra afirma que ele próprio levou o cadáver de Ana Rosa para ser incinerado: “O seu corpo apresentava muitas mordidas, resultado da violência sexual que sofrera dos torturadores”, e David Capistrano da Costa dirigente do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e integrante da Resistência francesa na Segunda Guerra Mundial, foi preso no Centro de São Paulo em 1974. Há diversas versões para o seu desaparecimento: teria sido morto no DOPS ou em hospitais psiquiátricos do Estado. A versão do ex-delegado Guerra é de que Capistrano também foi incinerado por ele na usina Cambahyba.
Existem muitas nuanças na matéria do jornalista Antonio Carlos Prado que não dariam para inseríamos em nossa matéria. Diz que o ex-delegado Guerra esteve envolvido com o crime organizado no Espírito Santo. “Apenas a sua palavra que não adianta mais procurar pelos corpos de Ana Rosa e Capistrano não o livra de responder pelo crime imprescritível de sequestro continuado, como determinou o Supremo Tribunal Federal (STF)”. Indaga-se: “Também livra o jornalista Franklin de Souza Martins dos crimes praticados?”. Para o conhecimento dos leitores: “O número total de mortes em Auschwitz e Birkenau ainda está em debate, mas se estima entre um milhão e meio de pessoas morreram ali”, e ainda em Monowitz, outro campo de concentração. Sr. Prado nos aponte um herói que tenha pertencido ao PCB, da ALN e outros órgãos comunistas.
Agora queríamos que o jornalista da revista “Isto É”, nos falasse o que fizeram com os cidadãos aqui relacionados: Paulo Macena; Leônidas Marques; Carlos Argemiro de Camargo; Edson Regis de Carvalho; Nelson Gomes Fernandes; Raimundo de Carvalho Andrade; José Gonçalves da Conceição (“Zé Dico”); Agostinho Ferreira Lima; Nelson de Barros; Mário Kosel Filho; Noel (Noé?) de Oliveira Ramos; Olavo Siqueira; Edward Ernest Tito Otto, Maximilian Von Westernhagem; Eduardo Custódio de Souza; Antonio Carlos Jeffery; Charles Rodney Chandler; Wesceslau Ramalho Leite; Estanilau Ignácio Correa; Alzira Baltazar de Almeida; Cecildes Moreira de Faria; José Antunes Ferreira; Francisco Bento da Silva; Luiz Ferreira da Silva; José de Carvalho; Orlando Pires Saraiva; Ailton de Oliveira; Naul José Mantovani; Boaventura Rodrigues da Silva; Guido Bone; Natalino Amado Teixeira; Cidelcino Palmeira do Nascimento; Aparecido dos Santos de Oliveira José Santa Maria Filho; Irlando de Souza Régis; Matheus Levino dos Santos; Walder Xavier de Lima; Hélio Carvalho de Araújo; Henning Albert Boilesen; Otávio Gonçalves Moreira Júnior, o “Otavinho e muitos outros”. Para que o neófito jornalista Prado fique sabendo as famílias dos mortos aqui citados não pediram e nem foram beneficiados por indenização milionária e pensão vitalícia.
009:26 Junho de 1966 em São Paulo/SP: Mário Kosel Filho foi morto na explosão de bomba num carro preparado pela VPR contra o QG do II Exército, com 6 feridos e 1 morto, o soldado Mário Kosel Filho. Eu fico espantado quando dizem que, macaco nunca olha para o seu rabo! Dilma Vana Rousseff Linhares (“Estela, “Luiza”, “Patrícia”, “Wanda”; “Dulce Maia”“.). Em 1967, era militante da Política Operária (POLOP), em Minas Gerais, junto com seu marido, Claudio Galeno de Magalhães Linhares (“Aurélio”, “Lobato”) saiu da POLOP e, também com seu marido, ingressou no Comando de Libertação Nacional (Colina), tendo sido eleita, em abril de 1969, quando atuava na então Guanabara, membro do seu Comando Nacional. Acompanhou a fusão entre Colina e a Vanguarda Popular Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). (Fonte: Terrorismo Nunca Mais-Memorial de 1964 a 1973).
Em setembro de 1969, participou como convidada – só com direito a voz – do Congresso VAR-P, realizado numa casa em Teresópolis. Nessa ocasião, Darcy Rodrigues, um ex-sargento do Exército oriundo da VPR, tentou agredi-la, sob a ameaça de Dilma não mais poder participar das ações armadas. Na ocasião, recebeu a proteção de Carlos Franklin Paixão de Andrade e com ele foi viver e militar no Rio Grande do Sul e, logo depois, em São Paulo, onde foi presa em 16 de janeiro de 1970. Foi Secretária de Estado de Minas, Energia e Comunicações do Rio Grande do Sul. Hoje exerce o cargo de Presidente (a) do Brasil. Por que a “Comissão da Verdade” só quer atingir os militares? Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODDRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA AVSPE- DA UBT- DA ALOMERCE- DA AOUVIRCE-JORNALISTA PROFISSIONAL E RADIALISTA.